sexta-feira, 25 de novembro de 2011

VIAGEM A SÃO JOÃO DEL REI E TIRADENTES

Mais uma viagem a São João Del-Rei e Tiradentes está para acontecer.

Aguardem:

Maria fumaça em SJ Del-Rei

Vamos conhecer as belezas e curiosidades de São João Del-Rei e Tiradentes e de quebra um passeio na maria fumaça.


Eu e a Gabriela
Maria fumaça em Tiradentes
Ladeira em Tiradentes
Igreja de São Francisco em SJ Del-Rei


Interior da Igreja de São Francisco
AGUARDEM.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O Prêmio Nobel

O Prêmio Nobel é uma das mais prestigiadas premiações do mundo. Todos os anos, pessoas que fizeram pesquisas de grande valor para o bem do ser humano em diversas áreas, como Química, Física, Medicina, Literatura, Economia e Paz, são escolhidas e premiadas.

A história do Prêmio se inicia com seu fundador, Albert Nobel, o inventor da dinamite. Após sentir o desgosto das mortes e da destruição causada pela sua invenção, Nobel propôs a criação de uma premiação que prestigiasse aqueles que, no futuro, servissem ao bem da humanidade. Assim, Albert Nobel deixou sua herança de 32 milhões de coroas suecas para a criação de uma instituição que teria a função de administrar a premiação: a Fundação Nobel.
A primeira cerimônia do Prêmio Nobel ocorreu em 1901, no Conservatório Real de Estocolmo. Atualmente, a cerimônia ocorre no dia da morte de Albert Nobel, 10 de dezembro, em Oslo, na Noruega, e Estocolmo, na Suécia. O premiado é condecorado com uma medalha de ouro, diploma e uma quantia que ultrapassa US$1 milhão. As premiações de todas as categorias não ocorrem, necessariamente, em todos os anos; isso ocorre com maior freqüência no Prêmio Nobel de Paz.
O Prêmio Nobel de Economia é o único que não tem nenhuma ligação com Alfred Nobel. Na verdade, a premiação, chamada oficialmente de “Prêmio Sveriges Riksbank de Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel”, foi criada pelo Banco Central da Suécia em homenagem ao criador do Prêmio Nobel. Mesmo assim, o Nobel de Economia é entregue na mesma cerimônia das outras premiações.

Por Tiago Dantas
http://www.mundoeducacao.com.br/ 


Conheça a história que deu origem ao "Prêmio Nobel", os impedidos por Hitler e outras curiosidades

1. Nobel tinha culpa no cartório

A família e os amigos do sueco Alfred Bernhard Nobel não poderiam ter surpresa maior ao saber do testamento que ele deixou ao morrer, em 1896. O industrial, inventor da dinamite e dono de mais de 90 fábricas de explosivos e munição, deixou a maior parte de sua fortuna para homenagear pesquisadores de destaque em física, fisiologia ou medicina, química e literatura _o que deu origem ao Prêmio Nobel, em 1901.
Segundo a explicação mais aceita, refletiu sobre seus feitos após ler reportagem publicada em 1888 por um jornal francês, que o confundiu com seu irmão, Ludvig, morto naquele ano. O periódico publicou a manchete 'O mercador da morte está morto'. Com problemas no coração e desconfiado de todos em seus últimos meses de vida, Nobel depositou seu testamento num banco de Estocolmo, capital da Suécia.
Em 1968, o banco central da Suécia estabeleceu o Prêmio em Ciências Econômicas, em memória de Alfred Nobel.

2. Vencedores levam dinheiro, diploma e medalha
Além de um diploma e de uma medalha, os laureados com o Nobel também embolsam 10 milhões de coroas suecas (US$ 1,5 milhão). Até 1968, o prêmio podia ser dividido entre mais de três pessoas, apesar de isso nunca ter acontecido. Naquele ano, o número máximo de premiados passou a três.

3. O mais jovem e o mais velho já premiados
Em 1915, aos 25 anos, o australiano descobridor da chamada 'Lei de Bragg', William Lawrence Bragg, recebeu o Nobel de Física ao lado do pai, William Henry Bragg. Na época, os cientistas já sabiam que raios-X possuem forma de onda e são difratados em cristais. A equação criada por Lawrence explica a relação entre o comprimento de onda dos raios-X, a distância entre os planos dos cristais e o ângulo em que o raio é refletido.
O economista russo naturalizado americano Leonid Hurwicz levou o Nobel de Ciências Econômicas em 2007, aos 90 anos de idade. Ele desenvolveu a 'teoria do desenho dos mecanismos', que permite aos economistas identificar momentos positivos e negativos nos mercados. Hurwicz morreu em 2008, nos Estados Unidos.

4. Sartre e líder comunista recusaram Nobel
O filósofo existencialista Jean-Paul Sartre recusou o Nobel de Literatura em 1964. Ele havia decidido recusar todas as honrarias oficiais, para que elas não contaminassem sua obra.
Em 1973, foi a vez de um dos fundadores do Partido Comunista da antiga Indochina, Le Duc Tho, não aceitar o Nobel da Paz, entregue também ao então secretário de Estado americano, Henry Kissinger. Eles foram escolhidos por negociar um acordo de paz com o Vietnã, que fazia parte da Indochina. Le Duc Tho disse que não estava em posição de aceitar o prêmio, por causa da situação no país, que ainda estava em guerra com os Estados Unidos.

5. Prêmio não foi entregue por 50 vezes
O Nobel deixou de ser entregue principalmente durante os anos da Primeira e da Segunda Guerras Mundiais, de 1914 a 1918 e de 1939 a 1945, respectivamente. A premiação que mais deixou de ocorrer foi a do Nobel da Paz _20 vezes. A de física não ocorreu por seis vezes; a de química, oito vezes; fisiologia ou medicina, nove; e de literatura, sete. A única realizada em todos os anos desde a criação do prêmio foi a de ciências econômicas.

6. Hitler e autoridades soviéticas proibiram quatro de receber Nobel
O ditador alemão Adolf Hitler proibiu Richard Kuhn (química, 1938), Adolf Butenandt (química, 1939) e Gerhard Domagk (medicina) de aceitar o prêmio. Em 1958, o escritor russo Boris Pasternak foi forçado pelas autoridades da União Soviética a recusar o Nobel de Literatura.

Fonte: Folha

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Globalização


Pergunta: Qual é a mais correta definição de Globalização?


Resposta: A Morte da Princesa Diana..

Pergunta: Por quê?

Resposta: Uma princesa inglesa com um namorado egípcio tem um acidente de carro dentro de um túnel francês, num carro alemão com motor holandês, conduzido por um belga, bêbado de whisky escocês, que era seguido por paparazzi italianos, em motos japonesas. A princesa foi tratada por um médico canadense, que usou medicamentos americanos. E isto é enviado a você por um brasileiro, usando tecnologia americana (Bill Gates) e provavelmente, você está lendo isso em um computador genérico que usa chips feitos em Taiwan e um monitor coreano montado por trabalhadores de Bangladesh, numa fábrica de Singapura, transportado em caminhões conduzidos por indianos, roubados por indonésios, descarregados por pescadores sicilianos, reempacotados por mexicanos e, finalmente, vendido a você por chineses, através de uma conexão paraguaia





Isto é, GLOBALIZAÇÃO!

domingo, 14 de agosto de 2011

GEOGRAFIA - a evolução do Homem passa por aqui

A Geografia vista como Ciência
Sendo a Geografia uma ciência muito antiga, tendo suas raízes na civilização grega, onde ilustres estudiosos, como Eratóstenes de Cirene, já desenvolviam brilhantes estudos , como medir a circunferência da Terra, esta ciência veio evoluindo, chegando ao século XXI como importante instrumento de referência para o cidadão que deseja construir sua cidadania.
A Geografia, sendo integrante das áreas das ciências humanas e tecnológicas, serve tanto para o estudo humano como físico. É uma ciência que deve ser vivenciada no dia-a-dia.
No entanto, para melhor compreender esta disciplina, há a necessidade de saber que a Geografia é uma ciência que evolui juntamente com seu tempo, pois, analisa, interpreta, critica e apresenta soluções para os diversos problemas que envolvem as atividades humanas que ocorrem sobre a superfície terrestre.

Objeto de estudo da Geografia
O objeto de estudo da Geografia é o Homem e suas relações com a natureza, quer seja em termos de exploração dos recursos naturais ou pela própria localização e distribuição dos recursos naturais e da população sobre a superfície terrestre.

CIÊNCIAS AFINS DA GEOGRAFIA
Para se compreender o campo de atividade da Geografia, o estudioso desta ciência, o "Geógrafo", necessita possuir uma cultura bem diversificada, pois as áreas que mantêm certo relacionamento com a Geografia são: a Engenharia, a Biologia, a Cartografia, a Química, a Geologia, a História, a Sociologia, a Economia, a Estatística, dentre outras.

Ramos da Geografia
A Geografia apresenta dois grandes ramos:
Geografia física - compreende o estudo do relevo, hidrografia, vegetação, clima solo, etc.
Geografia humana - compreende o estudo da população, atividades econômicas, agricultura, transportes, comércio, etc.

Os impactos ambientais - a natureza pede socorro

http://www.google.com.br/search?q=EFEITO+ESTUFA&hl=pt-BR&sa=G&biw=1024&bih=571&prmd=ivns&tbm=isch&tbo=u&source=univ&ei=5ldITvmDJ8ndgQfPx8XIBg&ved=0CDoQsAQ

http://www.google.com.br/search?q=buraco+na+camada+de+oz%C3%B4nio&hl=pt-BR&biw=1024&bih=571&prmd=ivns&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=4VlITt_pHIbGgAfusPjFBg&ved=0CCYQsAQ

http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&biw=1024&bih=571&tbm=isch&sa=1&q=aquecimento+golbl&btnG=Pesquisar&oq=aquecimento+golbl&aq=f&aqi=&aql=&gs_sm=s&gs_upl=82046l89046l0l91078l37l16l0l0l0l0l843l2953l5-2.2l5l0

Aquecimento global
(suapesquisa.com)

Introdução

Todos os dias acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos.
A Europa tem sido castigada por ondas de calor de até 40 graus centígrados, ciclones atingem o Brasil (principalmente a costa sul e sudeste), o número de desertos aumenta a cada dia, fortes furacões causam mortes e destruição em várias regiões do planeta e as calotas polares estão derretendo (fator que pode ocasionar o avanço dos oceanos sobre cidades litorâneas). O que pode estar provocando tudo isso? Os cientistas são unânimes em afirmar que o aquecimento global está relacionado a todos estes acontecimentos.
Pesquisadores do clima mundial afirmam que este aquecimento global está ocorrendo em função do aumento da emissão de gases poluentes, principalmente, derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, etc), na atmosfera. Estes gases (ozônio, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e monóxido de carbono) formam uma camada de poluentes, de difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa. Este fenômeno ocorre, pois, estes gases absorvem grande parte da radiação infra-vermelha emitida pela Terra, dificultando a dispersão do calor.
O desmatamento e a queimada de florestas e matas também colabora para este processo. Os raios do Sol atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como esta camada de poluentes dificulta a dispersão do calor, o resultado é o aumento da temperatura global. Embora este fenômeno ocorra de forma mais evidente nas grandes cidades, já se verifica suas conseqüências em nível global.
Derretimento de gelo nas calotas polares: uma das consequências do aquecimento global.
Conseqüências do aquecimento global
- Aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo, está em curso o derretimento das calotas polares. Ao aumentar o nível da águas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas cidades litorâneas;
- Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários ecossistemas. Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente em florestas de países tropicais (Brasil, países africanos), a tendência é aumentar cada vez mais as regiões desérticas do planeta Terra;
- Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando estes tipos de catástrofes climáticas;
- Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas tem sofrido com as ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças.

Protocolo de Kyoto
Este protocolo é um acordo internacional que visa a redução da emissão dos poluentes que aumentam o efeito estufa no planeta. Entrou em vigor em 16 fevereiro de 2005. O principal objetivo é que ocorra a diminuição da temperatura global nos próximos anos. Infelizmente os Estados Unidos, país que mais emite poluentes no mundo, não aceitou o acordo, pois afirmou que ele prejudicaria o desenvolvimento industrial do país.
Conferência de Bali
Realizada entre os dias 3 e 14 de dezembro de 2007, na ilha de Bali (Indonésia), a Conferência da ONU sobre Mudança Climática terminou com um avanço positivo. Após 11 dias de debates e negociações. os Estados Unidos concordaram com a posição defendida pelos países mais pobres. Foi estabelecido um cronograma de negociações e acordos para troca de informações sobre as mudanças climáticas, entre os 190 países participantes. As bases definidas substituirão o Protocolo de Kyoto, que vence em 2012.
Conferência de Copenhague - COP-15
A 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima foi realizada entre os dias 7 e 18 de dezembro de 2009, na cidade de Copenhague (Dinamarca). A Conferência Climática reuniu os líderes de centenas de países do mundo, com o objetivo de tomarem medidas para evitar as mudanças climáticas e o aquecimento global. A conferência terminou com um sentimento geral de fracasso, pois poucas medidas práticas foram tomadas. Isto ocorreu, pois houve conflitos de interesses entre os países ricos, principalmente Estados Unidos e União Européia, e os que estão em processo de desenvolvimento (principalmente Brasil, Índia, China e África do Sul).
De última hora, um documento, sem valor jurídico, foi elaborado visando à redução de gases do efeito estufa em até 80% até o ano de 2050. Houve também a intenção de liberação de até 100 bilhões de dólares para serem investidos em meio ambiente, até o ano de 2020. Os países também deverão fazer medições de gases do efeito estufa a cada dois anos, emitindo relatórios para a comunidade internacional.

Efeito estufa
Introdução

O efeito estufa tem colaborado com o aumento da temperatura no globo terrestre nas últimas décadas. Pesquisas recentes indicaram que o século XX foi o mais quente dos últimos 500 anos. Pesquisadores do clima afirmam que, num futuro próximo, o aumento da temperatura provocado pelo efeito estufa poderá ocasionar o derretimento das calotas polares e o aumento do nível dos mares. Como conseqüência, muitas cidades litorâneas poderão desaparecer do mapa.


Como é gerado
O efeito estufa é gerado pela derrubada de florestas e pela queimada das mesmas, pois são elas que regulam a temperatura, os ventos e o nível de chuvas em diversas regiões. Como as florestas estão diminuindo no mundo, a temperatura terrestre tem aumentado na mesma proporção.
Um outro fator que está gerando o efeito estufa é o lançamento de gases poluentes na atmosfera, principalmente os que resultam da queima de combustíveis fósseis. A queima do óleo diesel e da gasolina nos grandes centros urbanos tem colaborado para o efeito estufa. O dióxido de carbono (gás carbônico) e o monóxido de carbono ficam concentrados em determinadas regiões da atmosfera formando uma camada que bloqueia a dissipação do calor. Outros gases que contribuem para este processo são: gás metano, óxido nitroso e óxidos de nitrogênio. Esta camada de poluentes, tão visível nas grandes cidades, funciona como um isolante térmico do planeta Terra. O calor fica retido nas camadas mais baixas da atmosfera trazendo graves problemas ao planeta.


Problemas futuros
Pesquisadores do meio ambiente já estão prevendo os problemas futuros que poderão atingir nosso planeta caso esta situação persista. Muitos ecossistemas poderão ser atingidos e espécies vegetais e animais poderão ser extintos. Derretimento de geleiras e alagamento de ilhas e regiões litorâneas. Tufões, furacões, maremotos e enchentes poderão ocorrer com mais intensidade. Estas alterações climáticas poderão influenciar negativamente na produção agrícola de vários países, reduzindo a quantidade de alimentos em nosso planeta. A elevação da temperatura nos mares poderia ocasionar o desvio de curso de correntes marítimas, ocasionando a extinção de vários animais marinhos e diminuir a quantidade de peixes nos mares.


Soluções e medidas tomadas contra o efeito estufa
Preocupados com estes problemas, organismos internacionais, ONGs (Organizações Não Governamentais) e governos de diversos países já estão tomando medidas para reduzir a poluição ambiental e a emissão de gases na atmosfera. O Protocolo de Kyoto, assinado em 1997, prevê a redução de gases poluentes para os próximos anos. Porém, países como os Estados Unidos tem dificultado o avanço destes acordos. Os EUA alegam que a redução da emissão de gases poluentes poderia dificultar o avanço das indústrias no país.
Em dezembro de 2007, outro evento importante aconteceu na cidade de Bali. Representantes de centenas de países começaram a definir medidas para a redução da emissão de gases poluentes. São medidas que deverão ser tomadas pelos países após 2012.

Buraco na Camada de Ozônio

O buraco na camada de ozônio vem sendo amplamente discutido depois dos relatórios sobre o aquecimento global. A camada de ozônio é uma capa desse gás que envolve a Terra e a protege de vários tipos de radiação, sendo que a principal delas, a radiação ultravioleta, é a principal causadora de câncer de pele. No último século, devido ao desenvolvimento industrial, passaram a ser utilizados produtos que emitem clorofluorcarbono (CFC), um gás que ao atingir a camada de ozônio destrói as moléculas que a formam (O3), causando assim a destruição dessa camada da atmosfera.
Sem essa camada, a incidência de raios ultravioletas nocivos à Terra fica sensivelmente maior, aumentando as chances de contração de câncer.
Nos últimos anos tentou-se evitar ao máximo a utilização do CFC e, mesmo assim, o buraco na camada de ozônio continua aumentando, preocupando cada vez mais a população mundial. As ineficientes tentativas de se diminuir a produção de CFC, devido à dificuldade de se substituir esse gás, principalmente nos refrigeradores, provavelmente vêm fazendo com que o buraco continue aumentando, prejudicando cada vez mais a humanidade. Um exemplo do fracasso na tentativa de se eliminar a produção de CFC foi a dos EUA, o maior produtor desse gás em todo planeta.
Em 1978 os EUA produziam, em aerosóis, 470 mil toneladas de CFC, aumentando para 235 mil em 1988.
Em compensação, a produção de CFC em outros produtos, que era de 350 mil toneladas em 1978, passou para 540 mil em 1988, mostrando a necessidade de se utilizar esse gás em nossa vida quotidiana. É muito difícil encontrar uma solução para o problema.



Buraco na Camada de Ozônio
A região mais afetada pela destruição da camada de ozônio é a Antártida.Nessa região, principalmente no mês de setembro, quase a metade da concentração de ozônio é misteriosamente sugada da atmosfera. Esse fenômeno deixa à mercê dos raios ultravioletas uma área de 31 milhões de quilômetros quadrados, maior que toda a América do Sul, ou 15% da superfície do planeta. Nas demais áreas do planeta, a diminuição da camada de ozônio também é sensível; de 3 a 7% do ozônio que a compunha já foi destruído pelo homem. Mesmo menores que na Antártida, esses números representam um enorme alerta ao que nos poderá acontecer, se continuarmos a fechar os olhos para esse problema.


O que são os raios ultravioleta?
Raios ultravioletas são ondas semelhantes a ondas luminosas, as quais se encontram exatamente acima do extremo violeta do espectro da luz visível. O comprimento de onda dos raios ultravioletas varia de 4,1 x 10-4 até 4,1 x 10-2 mm, sendo que suas ondas mais curtas são as mais prejudiciais.


A reação
As moléculas de clorofluorcarbono, ou Freon, passam intactas pela troposfera, que é a parte da atmosfera que vai da superfície até uma altitude média de 10.000 metros.
Em seguida essas moléculas atingem a estratosfera, onde os raios ultravioletas do sol aparecem em maior quantidade. Esses raios quebram as partículas de CFC (ClFC) liberando o átomo de cloro. Este átomo, então, rompe a molécula de ozônio (O3), formando monóxido de cloro (ClO) e oxigênio (O2).
A reação tem continuidade e logo o átomo de cloro libera o de oxigênio que se liga a um átomo de oxigênio de outra molécula de ozônio, e o átomo de cloro passa a destruir outra molécula de ozônio, criando uma reação em cadeia.
Por outro lado, existe a reação que beneficia a camada de ozônio: Quando a luz solar atua sobre óxidos de nitrogênio, estes podem reagir liberando os átomos de oxigênio, que se combinam e produzem ozônio. Estes óxidos de nitrogênio são produzidos continuamente pelos veículos automotores, resultado da queima de combustíveis fósseis. Infelizmente, a produção de CFC, mesmo sendo menor que a de óxidos de nitrogênio, consegue, devido à reação em cadeia já explicada, destruir um número bem maior de moléculas de ozônio que as produzidas pelos automóveis.


Porque na Antártida?
Em todo o mundo as massas de ar circulam, sendo que um poluente lançado no Brasil pode atingir a Europa devido a correntes de convecção.
Na Antártida, por sua vez, devido ao rigoroso inverno de seis meses, essa circulação de ar não ocorre e,
assim, formam-se círculos de convecção exclusivos daquela área. Os poluentes atraídos durante o verão permanecem na Antártida até a época de subirem para a estratosfera. Ao chegar o verão, os primeiros raios de sol quebram as moléculas de CFC encontradas nessa área, iniciando a reação. Em 1988, foi constatado que na atmosfera da Antártida, a concentração de monóxido de cloro é cem vezes maior que em qualquer outra parte do mundo.
No Brasil ainda há pouco com que se preocupar
No Brasil, a camada de ozônio ainda não perdeu 5% do seu tamanho original, de acordo com os instrumentos medidores do INPE (Instituto de Pesquisas Espaciais). O instituto acompanha a movimentação do gás na atmosfera desde 1978 e até hoje não detectou nenhuma variação significante, provavelmente pela pouca produção de CFC no Brasil em comparação com os países de primeiro mundo. No Brasil apenas 5% dos aerosóis utilizam CFC, já que uma mistura de butano e propano é significativamente mais barata, funcionando perfeitamente em substituição ao clorofluorcarbono.


Os males causados pelo Buraco na Camada de Ozônio
A principal conseqüência da destruição da camada de ozônio será o grande aumento da incidência de câncer de pele, desde que os raios ultravioletas são mutagênicos. Além disso, existe a hipótese segundo a qual a destruição da camada de ozônio pode causar desequilíbrio no clima, resultando no “efeito estufa”, o que causaria o descongelamento das geleiras polares e conseqüente inundação de muitos territórios que atualmente se encontram em condições de habitação. De qualquer forma, a maior preocupação dos cientistas é mesmo com o câncer de pele, cuja incidência vem aumentando nos últimos vinte anos. Cada vez mais aconselha-se a evitar o sol nas horas em que esteja muito forte, assim como a utilização de filtros solares, únicas maneiras de se prevenir e de se proteger a pele.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Japão - Tsunami 2011


O tsunami no Japão - março de 2011
Japão pode ter se deslocado mais de dois metros com terremoto

Afonso Morais - Especial para o Estado de Minas

 
Agência Estado

Publicação: 13/03/2011 08:00 Atualização: 13/03/2011 08:18

Além do cenário de destruição, a notícia de deslocamento da ilha preocupa autoridades

O terremoto de sexta-feira no Japão pode ter deslocado a ilha 2,4 metros, anunciou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). "Oito pés (2,4 metros) é um número importante", disse o sismólogo Paul Earle à AFP.O sismo de magnitude 8,9, o mais potente registrado até agora no Japão, e o tsunami que se seguiu deixaram mais de 3.000 mortos e desaparecidos, segundo contagem provisória da polícia e da AFP.

Segundo o Instituto, a placa do Pacífico se ajusta anualmente cerca de 83 mm, mas um terremoto de grande magnitude pode movê-la consideravelmente, com consequências catastróficas.

O tsunami da Ásia em 2004

Curiosidade - O tsunami da Ásia de 29 de Dez 2004



Tsunami causou fenda submarina de pelo menos mil quilômetros
O terremoto que gerou uma tsunami em dezembro e deixou mais de 215 mil mortos na Ásia causou também uma fenda de pelo menos mil quilômetros no leito do Oceano Índico, e deslocamentos da crosta terrestre que chegaram ao sul da China, informa um estudo publicado pela revista "Nature".
As fontes do estudo são medições feitas por meio de estações dotadas do Sistema de Posicionamento Global (GPS) instaladas em diferentes pontos da Ásia para monitorar os movimentos terrestres causados pela atividade sísmica.
Inicialmente, achava-se que o terremoto de dezembro tinha causado uma fenda de 450 km de comprimento na direção norte, a partir de um ponto do leito marinho localizado a oeste da ilha Indonésia de Sumatra. Mas os últimos dados mostram que a fenda foi de pelo menos 1.000 km, terminando em um ponto ao sul de Mianmar. Além disso, foi produzida a uma velocidade impactante.
O movimento telúrico foi tão intenso que, menos de 10 minutos depois, a terra na localidade tailandesa de Phuket moveu-se horizontalmente 27 centímetros, segundo os sensores do GPS. Na ilha de Langkawi, Malásia, o deslocamento foi de 17 centímetros, e em Sampali, Indonésia, de 15 centímetros, segundo a equipe dirigida por Christophe Vigny, pesquisador do Laboratório de Geologia do Centro Nacional de Pesquisas Científicas da França.
Movimentos de 5 a 10 milímetros foram registrados a até 3.000 km do epicentro, segundo sensores instalados em Kunming (sul da China), Bangalore e Hyderabad (sul da Índia), e Sabah (leste da Malásia).
Os geólogos puderam fazer a reconstituição do que realmente aconteceu em 26 de dezembro com base nos dados fornecidos por 60 estações de medição GPS, localizadas a uma distância de 400 a 3.000 km do epicentro.
Pesquisadores destacaram que a instalação de novas estações deste tipo na região permitirá acompanhar a evolução das deformações do solo resultantes do terremoto, o que "proporcionará informações fundamentais sobre o mecanismo de tremor de terra e os cenários que é possível esperar".
Em março, os cientistas calcularam que o tremor atingiu 9,3 graus na escala Richter, mais que o dobro do que se pensava, o que o torna o segundo maior terremoto já registrado. O fenômeno liberou tanta tensão ao longo dessa falha na crosta terrestre que, teoricamente, não deveriam acontecer terremotos ou tsunamis da mesma magnitude nos próximos 400 anos, aponta o estudo de março, feito por Seth Stein e Emile Okal, pesquisadores da Northwestern University, nos Estados Unidos.
A situação é diferente mais ao sul, já que a tensão se deslocou para outras seções de uma falha distinta, criando condições para novos terremotos, alertaram os cientistas.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Eclipse Lunar - 15 de junho

Minas verá eclipse total da lua na próxima quarta

Elaine Pereira -

Publicação: 13/06/2011 18:28 Atualização: 13/06/2011 19:22
Se você gosta de fenômenos da natureza, fique atento ao céu na próxima quarta, dia 15. Um eclipse total da lua poderá ser visto no Brasil. A fase de total penumbra terá início às 16h22 e terminará às 18h03, durando uma hora, 40 minutos de 13 segundos, tempo suficiente para permitir aos mineiros observar o satélite encoberto na meia hora final dessa fase.
O fenômeno promete ser bonito, porque a lua aparecerá eclipsada bem próxima à linha do horizonte, dando a impressão de que é maior. Só o começo do fenômeno não poderá ser visto do Brasil, já que a lua nascerá no país no começo da noite.
De acordo com o Observatório Astronômico Frei Rosário, da UFMG, para ver o eclipse, o ideal é estar em um local alto, que permita uma visão desobstruída do leste. Quanto mais distante vermos o horizonte leste, mais cedo veremos a Lua nascer e por mais tempo veremos esse eclipse. O Observatório estará aberto para quem quiser ver tudo de lá.
De acordo com o mapa abaixo divulgado pelo observatório, quem estiver em alguma localidade sobre a linha P1 (à esquerda da região de visibilidade total), verá a lua nascer no início da primeira fase penumbral. Quem estiver sobre a linha U1 (também à esquerda da região de visibilidade total), verá a lua nascer no início da fase parcial. E quem estiver sobre a linha U4 (também à esquerda), verá a lua nascer no final da fase parcial.


domingo, 29 de maio de 2011

Globalização e capitalismo

Brasil Escola » Geografia »
Geografia Geral » Globalização


A globalização é um fenômeno social que ocorre em escala global. Esse processo consiste em uma integração em caráter econômico, social, cultural e político entre diferentes países.
A globalização é oriunda de evoluções ocorridas, principalmente, nos meios de transportes e nas telecomunicações, fazendo com que o mundo “encurtasse” as distâncias. No passado, para a realização de uma viagem entre dois continentes eram necessárias cerca de quatro semanas, hoje esse tempo diminuiu drasticamente. Um fato ocorrido na Europa chegava ao conhecimento dos brasileiros 60 dias depois, hoje a notícia é divulgada em tempo real.

O processo de globalização surgiu para atender ao capitalismo e, principalmente, os países desenvolvidos; de modo que pudessem buscar novos mercados, tendo em vista que o consumo interno encontrava-se saturado.
A globalização é a fase mais avançada do capitalismo. Com o declínio do socialismo, o sistema capitalista tornou-se predominante no mundo. A consolidação do capitalismo iniciou a era da globalização, principalmente, econômica e comercial.
A integração mundial decorrente do processo de globalização ocorreu em razão de dois fatores: as inovações tecnológicas e o incremento no fluxo comercial mundial.
As inovações tecnológicas, principalmente nas telecomunicações e na informática, promoveram o processo de globalização. A partir da rede de telecomunicação (telefonia fixa e móvel, internet, televisão, aparelho de fax, entre outros) foi possível a difusão de informações entre as empresas e instituições financeiras, ligando os mercados do mundo.
O incremento no fluxo comercial mundial tem como principal fator a modernização dos transportes, especialmente o marítimo, pelo qual ocorre grande parte das transações comerciais (importação e exportação). O transporte marítimo possui uma elevada capacidade de carga, que permite também a mundialização das mercadorias, ou seja, um mesmo produto é encontrado em diferentes pontos do planeta.
O processo de globalização estreitou as relações comerciais entre os países e as empresas. As multinacionais ou transnacionais contribuíram para a efetivação do processo de globalização, tendo em vista que essas empresas desenvolvem atividades em diferentes territórios.
Outra faceta da globalização é a formação de blocos econômicos, que buscam se fortalecer no mercado que está cada vez mais competitivo.


Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola










CAPITALISMO
“Vivemos em um mundo capitalista!”. Certamente, esta frase foi dita ou ouvida pela maioria das pessoas, porém muitos ainda não sabem o que significa viver em um mundo capitalista.
Capitalismo é o sistema sócio-econômico em que os meios de produção (terras, fábricas, máquinas, edifícios) e o capital (dinheiro) são propriedade privada, ou seja, tem um dono.
Antes do capitalismo, o sistema predominante era o Feudalismo, cuja riqueza vinha da exploração de terras e também do trabalho dos servos. O progresso e as importantes mudanças na sociedade (novas técnicas agrícolas, urbanização, etc) fizeram com que este sistema se rompesse. Estas mesmas mudanças que contribuiram para a decadência do Feudalismo, cooperaram para o surgimento do capitalismo.
Os proprietários dos meios de produção (burgueses ou capitalistas) são a minoria da população e os não-proprietários (proletários ou trabalhadores – maioria) vivem dos salários pagos em troca de sua força de trabalho.


CARACTERÍSTICAS
- Toda mercadoria é destinada para a venda e não para o uso pessoal
- O trabalhador recebe um salário em troca do seu trabalho
- Toda negociação é feita com dinheiro
- O capitalista pode admitir ou demitir trabalhadores, já que é dono de tudo (o capital e a propriedade)


FASES DO CAPITALISMO
- Capitalismo Comercial ou mercantil: consolidou-se entre os séculos XV e XVIII. É o chamado Mercantilismo. As grandes potências da época (Portugal, Espanha, Holanda, Inglaterra e França) exploravam novas terras e comercializavam escravos, metais preciosos etc. com a intenção de enriquecer.
- Capitalismo Industrial: Foi a época da Revolução Industrial.
- Capitalismo Financeiro: após a segunda guerra, algumas empresas começaram a exportar meios de produção por causa da alta concorrência e do crescimento da indústria.
O capitalismo vem sofrendo modificações desde a Revolução Industrial até hoje. No início do século XX, algumas empresas se uniram para controlar preços e matérias-primas impedindo que outras empresas menores tenham a chance de competir no mercado.
Nessa época várias empresas se fundiram, dando origem as transnacionais (também conhecidas como multinacionais). São elas: Exxon, Texaco, IBM, Microsoft, Nike, etc.

OBS: O nome transnacional expressa melhor a idéia de que essas empresas atuam além de seu país. O termo multinacional nos levava a concluir que a empresa tinha várias nacionalidades. Por esta razão, o termo foi substituído.
A união de grandes empresas trouxe prejuízo para as pequenas empresas que não conseguem competir no mercado nas mesmas condições. Ou acabam sendo “devoradas” pelos gigantes ou conseguem apenas uma parcela muito pequena no mercado.
Visando sempre o lucro e o progresso, grandes empresas passaram a valorizar seus empregados oferecendo-lhes benefícios no intuito de conseguir extrair deles a vontade de trabalhar.
Consequentemente, essa vontade e dedicação ao trabalho levará o empregado a desempenhar o serviço com mais capricho e alegria, contribuindo para o sucesso da empresa.
Infelizmente, muitas empresas não investem em seus operários e muitos deles trabalham sem a menor motivação, apenas fazem o que é preciso para se manterem no emprego e assegurar o bem-estar de sua família.


Capitalismo e Sistema Capitalista
Capitalismo é o sistema econômico que se caracteriza pela propriedade privada dos meios de produção e pela liberdade de iniciativa dos próprios cidadãos.
No sistema capitalista, as padarias, as fábricas, confecções, gráficas, papelarias etc., pertencem a empresários e não ao Estado. Nesse sistema, a produção e a distribuição das riquezas são regidas pelo mercado, no qual, em tese, os preços são determinados pelo livre jogo da oferta e da procura. O capitalista, proprietário de empresa, compra a força de trabalho de terceiros para produzir bens que, após serem vendidos, lhe permitem recuperar o capital investido e obter um excedente denominado lucro. No capitalismo, as classes não mais se relacionam pelo vínculo da servidão (período Feudal da Idade Média), mas pela posse ou carência de meios de produção e pela livre contratação do trabalho e/ou tabalhadores.
São chamados capitalistas os países cujo modo de produção dominante é o capitalista. Neles coexistem, no entanto, outros modos de produção e outras classes sociais, além de capitalistas e assalariados, como artesãos e pequenos agricultores. Nos países menos desenvolvidos, parte da atividade econômica assume formas pré-capitalistas, exemplificadas pelo regime da meia ou da terça, pelo qual o proprietário de terras entrega a exploração destas a parceiros em troca de uma parte da colheita.
Outros elementos que caracterizam o capitalismo são a acumulação permanente de capital; a geração de riquezas; o papel essencial desempenhado pelo dinheiro e pelos mercados financeiros; a concorrência, a inovação tecnológica ininterrupta e, nas fases mais avançadas de evolução do sistema, o surgimento e expansão das grandes empresas multinacionais. A divisão técnica do trabalho, ou seja, a especialização do trabalhador em tarefas cada vez mais segmentadas no processo produtivo, é também uma característica importante do modo capitalista de produção, uma vez que proporciona aumento de produtividade. O modelo capitalista também é chamado de economia de mercado ou de livre empresa.
A primeira fase de expansão do capitalismo confunde-se com a revolução industrial, cujo berço foi a Inglaterra, de onde se estendeu aos países da Europa ocidental e, posteriormente, aos Estados Unidos. A evolução do capitalismo industrial foi em grande parte conseqüência do desenvolvimento tecnológico. Por imposição do mercado consumidor os setores de fiação e tecelagem foram os primeiros a usufruir os benefícios do avanço tecnológico. A indústria manufatureira evoluiu para a produção mecanizada, possibilitando a constituição de grandes empresas, nas quais se implantou o processo de divisão técnica do trabalho e a especialização da mão-de-obra.
Ao mesmo tempo em que se desencadeava o surto industrial, construíram-se as primeiras estradas de ferro, introduziu-se a navegação a vapor, inventou-se o telégrafo e implantaram-se novos progressos na agricultura. Sucederam-se as conquistas tecnológicas: o ferro foi substituído pelo aço na fabricação de diversos produtos e passaram a ser empregadas as ligas metálicas; descobriu-se a eletricidade e o petróleo; foram inventadas as máquinas automáticas; melhoraram os sistemas de transportes e comunicações; surgiu a indústria química; foram introduzidos novos métodos de organização do trabalho e de administração de empresas e aperfeiçoaram-se a técnica contábil, o uso da moeda e do crédito.
Na Inglaterra, Adam Smith e seus seguidores desenvolveram sua teoria liberal sobre o capitalismo. Na França, após a revolução de 1789 e as guerras napoleônicas, passou a predominar a ideologia do laissez-faire, ou do liberalismo econômico, que tinha por fundamentos o livre comércio, a abolição de restrições ao comércio internacional, o livre-câmbio, o padrão-ouro e o equilíbrio orçamentário. O liberalismo se assentava no princípio da livre iniciativa, baseado no pressuposto de que a não regulamentação das atividades individuais no campo socioeconômico produziria os melhores resultados na busca do progresso.
A partir da primeira guerra mundial, o quadro do capitalismo mundial sofreu importantes alterações: o mercado internacional restringiu-se; a concorrência americana derrotou a posição das organizações econômicas européias e impôs sua hegemonia inclusive no setor bancário; o padrão-ouro foi abandonado em favor de moedas correntes nacionais, notadamente o dólar americano, e o movimento anticolonialista recrudesceu.
Os Estados Unidos, depois de liderarem a economia capitalista mundial até 1929, foram sacudidos por violenta depressão econômica que abalou toda sua estrutura e também a fé na infalibilidade do sistema. A política do liberalismo foi então substituída pelo New Deal: a intervenção do estado foi implantada em muitos setores da atividade econômica, o ideal do equilíbrio orçamentário deu lugar ao princípio do déficit planejado e adotaram-se a previdência e a assistência sociais para atenuar os efeitos das crises. A progressiva intervenção do estado na economia caracterizou o desenvolvimento capitalista a partir da segunda guerra mundial. Assim, foram criadas empresas estatais, implantadas medidas de protecionismo ou restrição na economia interna e no comércio exterior e aumentada a participação do setor público no consumo e nos investimentos nacionais.
A implantação do modo socialista de produção, a partir de 1917, em um conjunto de países que chegou a abrigar um terço da população da Terra, representou um grande desafio para o sistema de economia de mercado. As grandes nações capitalistas passaram a ver o bloco socialista como inimigo comum, ampliado a partir da segunda guerra mundial com a instauração de regimes comunistas nos países do leste europeu e com a revolução chinesa. Grande parte dos recursos produtivos foi investida na indústria bélica e na exploração do espaço com fins militares. Essa situação perdurou até a desagregação da União Soviética, em 1991, e o início da marcha em direção à economia de mercado em países como a China.
Crítica ao capitalismo: A mais rigorosa crítica ao capitalismo foi feita por Karl Marx, ideólogo alemão que propôs a alternativa socialista para substituir o Capitalismo. Segundo o marxismo, o capitalismo encerra uma contradição fundamental entre o caráter social da produção e o caráter privado da apropriação, que conduz a um antagonismo irredutível entre as duas classes principais da sociedade capitalista: a burguesia e o proletariado (o empresariado e os assalariados).
O caráter social da produção se expressa pela divisão técnica do trabalho, organização metódica existente no interior de cada empresa, que impõe aos trabalhadores uma atuação solidária e coordenada. Apesar dessas características da produção, os meios de produção constituem propriedade privada do capitalista. O produto do trabalho social, portanto, se incorpora a essa propriedade privada. Segundo o marxismo, o que cria valor é a parte do capital investida em força de trabalho, isto é, o capital variável. A diferença entre o capital investido na produção e o valor de venda dos produtos, a mais-valia (lucro), apropriada pelo capitalista, não é outra coisa além de valor criado pelo trabalho.
Segundo os Marxistas, o sistema capitalista não garante meios de subsistência a todos os membros da sociedade. Pelo contrário, é condição do sistema a existência de uma massa de trabalhadores desempregados, que Marx chamou de exército industrial de reserva, cuja função é controlar, pela própria disponibilidade, as reivindicações operárias. O conceito de exército industrial de reserva derruba, segundo os marxistas, os mitos liberais da liberdade de trabalho e do ideal do pleno emprego.
A experiência Marxista: Depois de setenta anos de vigência, e muitas dificuldades internas decorrentes, principalmente, da instalação de burocracias autoritárias no poder, os regimes socialistas não tinham conseguido estabelecer a sociedade justa e de bem-estar que pretendiam seus primeiros ideólogos. A União Soviética, maior potência militar do planeta, exauriu seus recursos na corrida armamentista, mergulhou num irrecuperável atraso tecnológico e finalmente se dissolveu em 1991. A Iugoslávia socialista se fragmentou em sangrentas lutas étnicas e a China abriu-se, cautelosa e progressivamente, para a economia de mercado.
O capitalismo, no entanto, apesar de duramente criticado pelos socialistas (marxistas), mostrou uma notável capacidade de adaptação a novas circunstâncias, fossem elas decorrentes do progresso tecnológico, da existência de modelos econômicos alternativos ou da crescente complexidade das relações internacionais.


http://www.brasilescola.com/historiag/origem-capitalismo.htm

domingo, 13 de março de 2011

O tsunami no Japão - março de 2011

Japão pode ter se deslocado mais de dois metros com terremoto
Afonso Morais - Especial para o Estado de Minas
Agência Estado
Publicação: 13/03/2011 08:00 Atualização: 13/03/2011 08:18


Além do cenário de destruição, a notícia de deslocamento da ilha preocupa autoridades
O terremoto de sexta-feira no Japão pode ter deslocado a ilha 2,4 metros, anunciou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). "Oito pés (2,4 metros) é um número importante", disse o sismólogo Paul Earle à AFP.O sismo de magnitude 8,9, o mais potente registrado até agora no Japão, e o tsunami que se seguiu deixaram mais de 3.000 mortos e desaparecidos, segundo contagem provisória da polícia e da AFP.
Segundo o Instituto, a placa do Pacífico se ajusta anualmente cerca de 83 mm, mas um terremoto de grande magnitude pode movê-la consideravelmente, com consequências catastróficas.

 

quinta-feira, 3 de março de 2011

População mundial

População mundial chegará a 7 bi em 2011; África tem 1 bilhão



A projeção de crescimento populacional nos países em desenvolvimento pre-sume que a fertilidade caia

A população mundial está a caminho de chegar a 7 bilhões em 2011, apenas 12 anos depois de atingir 6 bilhões, informa boletim divulgado nesta quarta-feira, 12, pela organização americana Population Reference Bureau (PRB), que produz relatórios sobre a população mundial desde os anos 40.

Segundo o boletim da PRB, virtualmente todo o crescimento ocorre nos países em desenvolvi-mento. Segundo o presidente do PRB, Bill Butz, esta será a segunda vez em que a população humana cresce em 1 bilhão em apenas 12 anos - a ocorrência anterior foi a do salto de 5 para 6 bilhões. "Ambos os eventos são sem precedentes", diz ele, em nota.

A projeção de crescimento populacional nos países em desenvolvimento presume que a fertilida-de nessas nações cairá ao mesmo nível da dos países ricos, por volta de duas crianças por mulher. Atualmente, a maior taxa de fertilidade é a do Níger, na África, com 7,4 crianças por mulher. A menor é a de Taiwan, 1,0 criança por mulher.

Ainda de acordo com o PRB, embora Uganda e Canadá tenham praticamente a mesma popula-ção hoje, estima-se que até 2050 haverá dois ugandenses para cada canadense. A taxa de fertili-dade em Uganda é de 6,7 crianças por mulher, cinco a mais que a canadense.

O boletim informa ainda que a população da África já superou 1 bilhão de pessoas; que cerca de metade da humanidade vive na pobreza, definida como uma renda de menos de US$ 2 (R$ 3,70) ao dia. Além disso, revela que a taxa de fertilidade das adolescentes nos Estados Unidos é o do-bro dos demais países ricos.

Segundo as projeções do PRB, o Brasil hoje é o quinto país mais populoso do mundo, com 191 milhões de habitantes, e em 2050 será o oitavo, com 215 milhões. Até lá, a população brasileira terá sido superada pelas de Bangladesh, Nigéria e Paquistão. Hoje, são mais populosos que o Brasil - e continuarão a ser em 2050 - China, Índia, Estados Unidos e Indonésia.

ESTADÃO - 12 de agosto de 2009
16h 12

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011