segunda-feira, 16 de março de 2015

Por Elias Nascimento
14 mar 2015 - 15h 01

Os mais cruéis homens da Segunda Guerra Mundial
 
Durante os anos de 1939 a 1945, período em que se passou a Segunda Grande Guerra, cerca de 60 milhões de vidas humanas foram ceifadas. Sempre que falamos sobre o tema, os primeiros nomes que surgem na cabeça de muitos são o de Adolf Hitler, Joseph Stalin, Benito Mussolini e mais algumas figuras de destaque.
No entanto, é impossível imaginar que esses homens sozinhos tenham causado tantas mortes. Aqui você confere uma relação de nomes menores nas páginas da história do conflito, mas que nem por isso foram menos perversos na hora de cometer verdadeiros massacres sob as ordens de seus líderes.
A lista foi organizada sem nenhuma ordem específica.

1. Odilo Globocnik, líder austríaco da SS
Odilo Globocnik foi general da SS (SchutzStaffel - Tropa de Proteção, em alemão) na Áustria e teve papel importante na Operação Reinhard, o plano para exterminar os judeus europeus da Polônia ocupada pelo Governo Geral do partido nazista.
Durante seu mandato, mais de 1,5 milhão de judeus foram mortos nos campos de concentração de Treblinka, Sobibor, Belzec e Majdanek – instalações que ele mesmo ajudou a organizar e supervisionar. Historiadores acreditam que ele se inspirou nos programas nazistas de eutanásia quando teve a ideia de usar câmaras de gás.
Corrupto e completamente sem escrúpulos, ele explorou judeus e não judeus como mão de obra escrava em seus campos de trabalhos forçados. Mais tarde na guerra, ele foi transferido para a Itália ocupada pelos alemães, na Zona Operacional do Litoral Adriático (OZAK, na sigla em alemão).
Lá, converteu um antigo moinho de arroz em um centro de detenção equipado com um crematório. Milhares de judeus, prisioneiros políticos e guerrilheiros foram interrogados, torturados e assassinados. Globocnik foi capturado pelos aliados em 31 de maio de 1945, mas cometeu suicídio no mesmo dia, ao ingerir uma pílula de cianeto.

2. General Mario Roatta, a “Besta Negra” da Itália
Apelidado de “Besta Negra” por seus próprios homens, o general italiano fascista Mario Roatta mandou matar milhares de cidadãos iugoslavos e enviou outros milhares para a morte em campos de concentração. Historiadores afirmam que a taxa anual de mortes no campo de concentração de Rab, na Croácia, era maior que o nível médio de mortalidade em Buchenwald.
Em 1942, Roatta implementou uma política de “terra arrasada” nos territórios da Iugoslávia em um esforço para limpar etnicamente a região. Ele ordenou a seus homens que matassem famílias inteiras, seja por meio de agressão física ou do uso de armas de fogo.
Como muitos criminosos de guerra italianos, a Besta Negra nunca foi a julgamento após a guerra, e viveu em Roma até 1968, quando faleceu.

3. Dr. Josef Mengele, “O Anjo da Morte”
Josef Mengele não foi o único médico nazista a cometer atrocidades, mas certamente é o mais famoso deles, por sua frieza, comportamento isolado, crueldade nos procedimentos que realizava, e principalmente por nunca ter sido capturado.
Como adepto fervoroso da pseudociência nazista, usou sua posição em Auschwitz para desenvolver suas pesquisas em experiências com cobaias humanas – muitas vezes com completo desprezo pelo bem-estar de seus pacientes e em completa violação aos princípios científicos.
Ele acreditava piamente na teoria da superioridade racial alemã. Para prová-la, se engajou em diversos experimentos que buscavam comprovar a falta de resistência dos judeus e ciganos a diversas doenças, que ele mesmo introduzia no organismo de seus pacientes, assim como extraía e colecionava amostras de tecido e de partes do corpo de suas vítimas para estudos posteriores.
Muitos dos seus “objetos de estudo” morriam durante os procedimentos desumanos que o nazista realizava ou eram assassinados para facilitar os exames que seriam feitos após a morte deles.
Depois da guerra, Mengele fugiu para a América do Sul, passando por Argentina e Paraguai até se estabelecer no Brasil, onde morreu afogado na praia de Bertioga, no litoral paulista, em 1979.

4 e 5. Generais Iwane Matsui e Hisao Tani, os “Açougueiros de Nanquim”
Algumas fontes históricas consideram que a Segunda Guerra Mundial começou oficialmente em 1937, com a invasão da China pelo Exército Imperial Japonês. Mais tarde naquele ano, depois de as tropas japonesas lançarem um ataque massivo à cidade de Nanquim, soldados chineses recuaram para o outro lado do rio Yangtze.
Durante as seis semanas seguintes, tropas japonesas cometeram o que hoje é conhecido como o Estupro de Nanquim – episódio particularmente terrível da guerra em que um número entre 200 mil e 300 mil soldados e civis chineses foram mortos e mais de 20 mil mulheres foram estupradas.
Depois da guerra, o general Iwane Matsui foi julgado e considerado culpado por “deliberada e imprudentemente” ter se evadido de seu dever legal de “tomar medidas adequadas para assegurar a observância e prevenir qualquer brecha do cumprimento da Convenção de Haia (tratado internacional sobre leis e crimes de guerra)”.

Da mesma forma, o general Hisao Tani foi considerado culpado pelo Tribunal dos Crimes de Guerra de Nanquim, sendo sentenciado à morte. Outros líderes do exército japonês que participaram da ação morreram antes do fim da guerra.

6 e 7. Marechal do ar Arthur Harris e General Curtis LeMay
Uma das vantagens de se ganhar uma guerra é o benefício de não ter que prestar contas por todas as coisas hediondas necessárias para que isso acontecesse. É o caso do marechal do ar britânico Sir Arthur "Bombardeiro" Harris e do general da Força Aérea americana Curtis LeMay, ambos responsáveis por campanhas de bombardeio a territórios civis que resultaram em milhares de mortes na Alemanha e no Japão, com resultados bastante questionáveis.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Harris dirigiu o Comando Aliado de Bombardeio. Convencido de que o conflito por ar poderia ser decisivo, ele certa vez declarou: “Os nazistas entraram na guerra sob a ilusão infantil de que eles iriam bombardear todo mundo, e ninguém os bombardearia. Em Roterdã, Londres, Varsóvia e meia centena de outros lugares eles puseram sua ingênua teoria em operação. Eles semearam vento, e agora vão colher o turbilhão”.
Seu tom era indubitavelmente de vingança. Ele acreditava que bombardeios em massa sobre civis faria com que a população alemã se voltasse contra Hitler. Seu “turbilhão” daria fim à guerra em meses e, com esse objetivo, organizou diversos ataques, incluindo os feitos às cidades de Colônia, Hamburgo e Berlim, e o mais controverso deles, que atingiu Dresden quando a guerra já estava praticamente vencida pelos aliados.
Em suas memórias, o marechal do ar nunca fraquejou em suas convicções: “Levando-se em consideração tudo o que aconteceu... o bombardeio se provou um método relativamente humano”.
Sobre o Pacífico, o general Curtis LeMay perpetrava sua própria campanha brutal contra alvos civis. Seis meses antes da rendição do Japão, os ataques de bombardeiros ordenados por LeMay resultaram em estimadas 500 mil mortes e o deslocamento de 5 milhões de habitantes.
O mais infame desses bombardeios aconteceu entre 9 e 10 de março de 1945, quando investidas sobre a cidade de Tóquio mataram aproximadamente 100 mil civis, o que é hoje considerado o mais brutal ataque único a civis da história da Segunda Guerra.
No entanto, diferente de Harris, o general americano estava plenamente ciente de sua própria brutalidade, declarando depois que o conflito acabou: “Matar japoneses não me incomodava muito na época... Eu suponho que se tivéssemos perdido, eu seria julgado como um criminoso de guerra”.

8. Oskar Dirlewanger, Comandante especial da SS
Mesmo se considerarmos toda a brutalidade do regime nazista, o comandante especial da SS, Oskar Dirlewanger, ainda é considerado uma das pessoas mais depravadas a vestir um uniforme alemão durante a guerra. Ele era alcoólatra, viciado em drogas, pedófilo e tinha forte tendência à violência, e sua unidade era considerada a mais sanguinária de todas dentro da SS.
Em 1940, Heinrich Himmler colocou Dirlewanger como responsável por uma Brigada de Caça formada inteiramente de criminosos condenados, todos eles ex-caçadores. Quando ficaram arregimentados na Bielorússia, Dirlewanger e seus homens enfrentaram guerrilheiros na região, mas também mataram civis que moravam em vilas que estavam “no lugar errado, na hora errada”.
Seu método de execução em massa favorito era prender a população local dentro de um celeiro, atear fogo à estrutura e atirar com metralhadoras em todos que tentassem fugir. Credita-se a ele a morte de pelo menos 30 mil pessoas, isso somente no tempo que passou na Bielorússia. Ele foi preso em 1º de junho de 1945 e espancado até a morte por seus captores poloneses.

9. Hans Frank, “O Açougueiro da Polônia”
Amplamente ignorado pela história, Hans Frank governou e aterrorizou a Polônia ocupada entre 1939 e 1945. Como ex-advogado de Hitler, ele tentou espelhar o seu estilo de governo no do próprio führer.
Conhecido como o “Açougueiro da Polônia”, milhões de vidas foram tiradas sob seu julgo, e, apesar de não se considerado um dos homens mais poderosos do terceiro Reich, ele foi um dos principais responsáveis pelo reino de terror alemão sobre a Polônia durante toda a guerra.
Sua indiferença ao sofrimento humano não conhecia limites. Em 1940 ele teria dito: “Em Praga, grandes cartazes vermelhos estavam expostos, e neles podia-se ler que sete tchecos foram fuzilados naquele dia. Eu disse para mim mesmo, ‘Se eu tivesse que colar um cartaz para cada sete polacos fuzilados, as florestas da Polônia não seriam suficientes para manufaturar tanto papel’”.
Frank foi um dos 10 criminosos de guerra enforcados em Nuremberg em 1946.

10. Dr. Shiro Ishii, Líder da Unidade 731
Antes da guerra, o governo japonês pôs o Dr. Shiro Ishii como encarregado do “Departamento de Purificação e Abastecimento de Água Para o Combate de Epidemias”, mais conhecido como Unidade 731.
Na verdade, o órgão servia de fachada para uma unidade de pesquisa e desenvolvimento de armas químicas e biológicas. Localizada perto da cidade de Harbin, na China, a instalação empregava cerca de 3 mil funcionários.
Ishii certa vez afirmou que a missão que os deuses deram aos médicos é a de bloquear e tratar doenças, mas ele fez questão de deixar bem claro que o trabalho que realizaria naquele local seria o exato oposto desse princípio.
Durante a guerra, ele presidiu um time de cientistas que experimentou algumas das doenças mais terríveis do mundo – antraz, peste, gangrena gasosa, varíola, botulismo, entre outras – em cobaias chinesas e até mesmo em alguns prisioneiros de guerra aliados, que eram obrigados a inalar e ingeriresses agentes patogênicos e até receber injeções que os contaminariam.
Estima-se que mais de 200 mil chineses tenham morrido em experimentos de guerra bacteriológica, enquanto muitos outros sucumbiram por causa de pragas relacionadas aos testes realizados pelos membros da Unidade 731.
Ao fim da guerra, o Dr. Ishii simulou sua própria morte e se escondeu das forças americanas de ocupação, mas sua farsa foi descoberta e ele foi capturado. Ao ser interrogado, inicialmente negou ter feito experiências com cobaias humanas, mas depois fez um acordo para revelar todos os resultados de suas descobertas em troca de anistia total por seus crimes de guerra.
Os militares aceitaram a barganha, em busca das informações que eles mesmos não conseguiram desvendar, mas os dados do médico japonês se provaram de pouco valor. Mesmo assim os Estados Unidos mantiveram sua parte no trato e Ishii nunca foi julgado por seus crimes, tendo morrido como um homem livre em 1959.

11. Lavrentiy Beria, o “Buldogue de Stalin”
Lavrentiy Beria era para Joseph Stalin o que Heinrich Himmler era para Adolf Hitler: um braço-direito insensível, psicótico e imoral. Apesar de ser mais famoso por aterrorizar cidadãos soviéticos nos anos anteriores e posteriores à guerra, Beria também teve um grande número de responsabilidades durante o conflito.
Como chefe de protocolo em comando do Ministério do Interior da União Soviética, ele foi responsável diversas operações antiguerrilha no Fronte Oriental. Com a aprovação de Stalin, Beria ordenou a execução de 22 mil poloneses – oficiais, policiais, doutores e outros mais – no Massacre de Katyn, em 1940. Ele mobilizou milhões de prisioneiros para os campos de concentração soviéticos, chamados Gulag, e os obrigou a contribuir para o esforço de guerra da União Soviética.
Foi ele quem criou o projeto “Morte aos Espiões”, que capturou e matou um grande número de soldados que estavam batendo em retirada. Beria ainda organizou deportações em massa de tártaros da Crimeia, alemães do Volga e muitos outros grupos étnicos.
Depois de a guerra ter terminado, o “Buldogue” ficou encarregado de punir e executar supostos colaboradores dos nazistas – incluindo um grande número de inocentes e até prisioneiros de guerra russos. Em conjunto com o ditador soviético, foi responsável por milhões de mortes na Rússia.
Beria também era conhecido como um predador sexual: soldados raptavam adolescentes nas ruas e as levavam para que ele as estuprasse. Aquelas que resistiam eram estranguladas e enterradas no jardim de rosas de sua esposa.
Em 1953, a nova administração russa, liderada por Kruschev, considerou o braço-direito de Stalin culpado pelos crimes de traição, terrorismo e atividade antirrevolucionária durante a Guerra Civil Russa. De acordo com relatos oficiais, um trapo de pano teve que ser enfiado na boca de Beria na hora de sua execução para silenciar os seus choramingos.

12. Heinrich Himmler, Reichsführer da SS
Heinrich Himmler serviu a Adolf Hitler como reichsführer da SS – cargo mais alto dentro da organização, equivalente à patente de marechal de campo – e foi um importante membro do partido nazista.
Longe da imagem de lunático geralmente associada a ele, Himmler era a força ideológica e organizacional por trás da ascensão da SS. Contudo, em meio às suas múltiplas atividades, a mais lembrada é o seu papel no planejamento e na implementação da “Solução Final” para o “problema judeu”, função dada a ele pelo próprio führer. Em 4 de outubro de 1943, Himmler fez seu discurso mais famoso, em uma reunião de generais da SS na cidade de Poznan.
Ele justificou o genocídio dos judeus na Europa com as seguintes palavras: “Aqui diante de vocês, eu quero tratar explicitamente de um assunto muito sério... Quero dizer aqui... a aniquilação do povo judeu... Muitos de vocês saberão o que isso significa quando houver 100 corpos deitados um ao lado do outro, ou 500 ou 1 mil... Essa página de glória em nossa história nunca foi escrita e nunca será escrita... Nós temos o direito moral, nós somos obrigados para com nosso povo a matar as pessoas que queriam nos matar”.
Para esse fim, Himmler formou o Einsatzgruppen (grupo de intervenção, em alemão) e ordenou a construção dos campos de extermínio. Junto a Adolf Eichmann e Reinhard Heydrich, ele supervisionou o assassinato de 6 milhões de judeus, entre 200 mil e 500 mil ciganos, além de integrantes de várias outras etnias.
Ele foi capturado em 1945, tentando se passar por um policial alemão, e teve marcada a data de seu julgamento por crimes de guerra, mas se suicidou engolindo uma pílula de cianeto antes de ser interrogado.

quinta-feira, 12 de março de 2015

Quantos países existem atualmente?
por Marina Motomura | Edição 39
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), existem 191 países. Mas há algumas ausências nessa lista. As duas mais famosas são Taiwan, cuja independência não é reconhecida pela China, e o Vaticano, que, apesar de ficar de fora do cadastro da ONU, é "observador permanente" da entidade, status que dá direito a voto nas conferências. Além desses dois, a ONU não contabiliza possessões e territórios. A Groenlândia, por exemplo, fica de fora porque é território da Dinamarca. Para ganhar a carteirinha de sócio, o país deve ter fronteiras definidas, sustentação econômica - uma moeda ajuda bastante - e soberania nacional. E ainda deve ser reconhecido pelos outros integrantes do clube. Mas a lista da ONU não é a única. Algumas associações esportivas também têm as suas. É o caso do Comitê Olímpico Internacional, com 202 membros, e da Fifa, que tem 205. Territórios como Aruba e Ilhas Cayman, não reconhecidos pela ONU porque pertencem, respectivamente, à Holanda e à Inglaterra, integram as duas entidades. Se você acha e tem muito país pra pouco mundo, saiba que isso é uma coisa relativamente nova: no início do século 20, havia apenas 57 nações. "Após a 1ª Guerra Mundial (1914-1918), o fim dos impérios austro-húngaro, na Europa, e turco-otomano, no Oriente Médio, fez com que surgissem novos países, como a Áustria e o Iraque", diz a historiadora Maria Aparecida de Aquino, da USP. Décadas depois, a independência de ex-colônias da Ásia e da África dividiu mais o mapa. Nessa época surgiram Índia e Paquistão (1947) e Moçambique (1975), entre outros países. Na década de 1990, com o fim da União Soviética, o mundo ganhou outra leva de nações, como a Ucrânia e o Uzbequistão. E novas divisões ainda são traçadas em zonas de conflito. A Caxemira, na fronteira entre Índia e Paquistão, e a Chechênia, na Rússia, reivindicam a independência na ponta da baioneta. Entre os membros da ONU, escolhemos 12 para mostrar os extremos do globo: o país mais rico, o mais pobre, o mais antigo e o mais novo, entre outras categorias que você confere ao lado.
Mundo muito estranhoNos quatro cantos do planeta, selecionamos nações recordistas em 12 categorias
O MAIS RICO - Luxemburgo
Os afortunados habitantes fazem jus à herança aristocrática do país, cujo nome oficial é Grão-Ducado de Luxemburgo. A renda anual per capita dos luxemburgueses é de 43 940 dólares, segundo dados da ONU de 2003
O MAIS QUENTE - Líbia
Ao lado do Egito e com parte do seu território coberto por desertos (do Saara e da Líbia), esse país já registrou a temperatura mais alta do mundo: 58 ºC, em setembro de 1992, na cidade de El Azizia
O QUE MAIS MUDOU DE NOME - Congo
Na declaração de independência, em 1960, o nome era República do Congo. Em 1971, passou a se chamar Zaire. Em 1997, mudou para o nome atual. Antes da independência, a colônia francesa teve outros dois nomes: Estado Independente do Congo e Congo Belga
COM MAIOR POPULAÇÃO FEMININA - Letônia
Se você quer descolar uma companhia do sexo frágil, experimente passar as próximas férias nesse país, que tem 1,2 milhão de mulheres e 1 milhão de homens — uma relação de 1,2 para 1
COM MAIS JOVENS - Iêmen
Nesse pequeno país do Oriente Médio, metade da população tem até 15 anos de idade. Essa também é a média de idade do país, que tem mais de 7,3 milhões de crianças e adolescentes
O MAIS POBRE - Etiópia
A Etiópia está na lanterna quando o assunto é riqueza. A renda anual per capita é de apenas 90 dólares, quase 500 vezes menor que a de Luxemburgo. Só para comparar, cada brasileiro ganha, em média, 3 330 dólares por ano
COM MAIOR POPULAÇÃO MASCULINA - Emirados Árabes Unidos
As 804 mil mulheres dos Emirados Árabes podem escolher entre 1,6 milhão de homens do país. A proporção de 2 homens por mulher é a mais alta do mundo
O MAIS FRIO - Rússia
A cidade de Oymyakon, na Sibéria, é forte candidata a sorveteria humana. Lá, os termômetros costumam bater em -50 ºC durante o inverno. Oymyakon só perde para a Antártida, que já marcou -89,2 ºC, mas não é um país
O MENOS POVOADO - Mongólia
Se você percorrer uma área de um quilômetro quadrado na Mongólia, com sorte encontrará duas pessoas. No país, a densidade demográfica é de apenas 1,5 habitante por km2. Ninguém tem problemas com os vizinhos por lá!
COM MAIS IDOSOS - Japão
A população japonesa tem, em média, 41 anos — 15 a mais que a média mundial, de 26 anos. Quase 30 milhões de japoneses têm mais de 60 anos. E a expectativa de vida feminina chega aos 85,2 anos
O MAIS ANTIGO - China
O país já era unido em 221 a.C. Mas bem antes disso, em 1500 a.C., já havia instituições políticas por lá. O Iraque e o Egito, apesar da trajetória recente como nações independentes, também têm histórias que remontam a 3000 a.C.
O MAIS POVOADO - Cingapura
Todo mundo sabe que a China é o país mais populoso do mundo, com mais de 1,2 bilhão de habitantes. Mas o mais povoado, com mais gente espremida no território, é Cingapura, com 6 107 seres humanos por km²
Os MAIS RECENTEs - Timor Leste e Sudão do Sul
Em 1999, após uma guerra civil cruenta, um plebiscito bancado pela ONU deu aos timorenses a tão sonhada independência, reconhecida oficialmente em 2002. O país havia sido anexado pela Indonésia em 1975
Consultoria: Virene Roxo Matesco, economista da Fundação Getúlio Vargas.
Em tempo:
O que é hoje o Sudão do Sul era parte do Sudão Anglo-Egípcio e tornou-se parte da República do Sudão, quando ocorreu a independência deste em 1956. Após a Primeira Guerra Civil Sudanesa, o sul do Sudão tornou-se uma região autônoma em 1972. Esta autonomia durou até 1983. A Segunda Guerra Civil Sudanesa desenvolvida anos depois, resultou novamente na autonomia da região, através do Tratado de Naivasha, assinado em 9 de janeiro de 2005 noQuênia, com o Exército Popular de Libertação do Sudão (SPLA/M). Em 9 de julho de 2011, o Sudão do Sul tornou-se um estado independente. Em 14 de julho de 2011, o Sudão do Sul tornou-se um Estado membro das Nações Unidas(ONU). O país entrou para a União Africana em 28 de julho de 2011.




Quantos países existiam no mundo em 2014?

Em Janeiro de 2013 a ONU reconhecia a existência de 193 países.
Contudo, a mesma ONU admite, em documentação distinta, a existência de 194 ou 195 países (considerando-se por vezes o Vaticano e os Territórios Palestinianos como estados soberanos).
Fonte: Norma M49 das Nações Unidas 


Em baixo a lista com os países em azul; os territórios em negrito e sem tradução.


AMERICAS (20 territórios de soberania especial; 35 países)
América do Norte
(3 países) 
01
02
03
04
Saint Pierre and Miquelon
Bermudas

Greenland





Caraíbas
01
Anguilla
02
03
Aruba
04
05
06
Bonaire
07
British Virgin Islands
08
Cayman Islands
09
10
Curaçao
11
12
13
Guadeloupe
14
15
16
Martinique
17
Montserrat
18
Puerto Rico
19
20
Saint-Barthélemy
21
22
23
Saint Martin (French part)
24
25
Sint Maarten (Dutch part)
26
27
Turks and Caicos Islands
28
United States Virgin Islands
América Central (7 países)
01
02
03
04
05
06
Panamá
07


América do Sul (12 países)
01
02
03
04
05
06
07
Falkland (Malvinas)
08
French Guiana
09
10
11
Peru 
12
13
14
ÁSIA (3 territórios de soberania especial; 47 países)
Ásia Central (5 países)
01
02
03
04
05
Ásia Oriental (5 países)
01
02
China, Hong Kong
03
China, Macao
04
05
06
07
Ásia Meridional(9 países)
01
02
03
04
05
06
07
08
09
Sudeste Asiático(11 países)
01
02
03
04
05
Laos 
06
07
08
09
10
11
Ásia Ocidental (17 países)
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
Palestinian Territory
12
Omã 
13
14
15
16
17
18
ÁFRICA (4 territórios de soberania especial; 54 países)
África Oriental 
(18 países)
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
Mayotte
11
12
Réunion
13
14
15
16
17
18
19
20
África Central 
(9 países)
01
02
03
04
05
06
07
08
09
Norte de África 
(6 países)
01
02
03
04
05
06
07
Western Sahara
África Austral 
(5 países)
01
02
03
04
05
África Ocidental 
(16 países)
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
Mali 
11
12
13
14
Saint Helena
15
16
17
OCEANIA (11 territórios de soberania especial; 14 países)
Austrália e Nova Zelândia(2 países)
01
02
03
Norfolk Island
Melanésia (4 países)
01
Fiji 
02
New Caledonia
03
04
05
Micronésia (5 países)
01
Guam
02
03
04
05
06
Northern Mariana Islands
07
Polinésia (3 países)
01
American Samoa
02
Cook Islands
03
French Polynesia
04
Niue
05
Pitcairn
06
07
Tokelau
08
09
10
Wallis and Futuna Islands
EUROPA (10 territórios de soberania especial; 43 países)
Europa Oriental 
(10 países)
01
02
03
04
05
06
07
08
09
 Rússia 
10
Europa do Norte 
(10 países)
01
Åland Islands
02
Channel Islands
03
04
05
Faeroe Islands
06
07
Guernsey
08
09
10
Isle of Man
11
Jersey
12
13
14
15
16
Sark
17
Svalbard and Jan Mayen Islands
18
Europa do Sul 
(14 países)
01
02
03
04
05
06
07
Gibraltar
08
09
Holy See
10
11
12
13
14
15
16
Europa Ocidental
(9 países
01
02
03
04
05
06
07
08
09