terça-feira, 21 de junho de 2011

Japão - Tsunami 2011


O tsunami no Japão - março de 2011
Japão pode ter se deslocado mais de dois metros com terremoto

Afonso Morais - Especial para o Estado de Minas

 
Agência Estado

Publicação: 13/03/2011 08:00 Atualização: 13/03/2011 08:18

Além do cenário de destruição, a notícia de deslocamento da ilha preocupa autoridades

O terremoto de sexta-feira no Japão pode ter deslocado a ilha 2,4 metros, anunciou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). "Oito pés (2,4 metros) é um número importante", disse o sismólogo Paul Earle à AFP.O sismo de magnitude 8,9, o mais potente registrado até agora no Japão, e o tsunami que se seguiu deixaram mais de 3.000 mortos e desaparecidos, segundo contagem provisória da polícia e da AFP.

Segundo o Instituto, a placa do Pacífico se ajusta anualmente cerca de 83 mm, mas um terremoto de grande magnitude pode movê-la consideravelmente, com consequências catastróficas.

O tsunami da Ásia em 2004

Curiosidade - O tsunami da Ásia de 29 de Dez 2004



Tsunami causou fenda submarina de pelo menos mil quilômetros
O terremoto que gerou uma tsunami em dezembro e deixou mais de 215 mil mortos na Ásia causou também uma fenda de pelo menos mil quilômetros no leito do Oceano Índico, e deslocamentos da crosta terrestre que chegaram ao sul da China, informa um estudo publicado pela revista "Nature".
As fontes do estudo são medições feitas por meio de estações dotadas do Sistema de Posicionamento Global (GPS) instaladas em diferentes pontos da Ásia para monitorar os movimentos terrestres causados pela atividade sísmica.
Inicialmente, achava-se que o terremoto de dezembro tinha causado uma fenda de 450 km de comprimento na direção norte, a partir de um ponto do leito marinho localizado a oeste da ilha Indonésia de Sumatra. Mas os últimos dados mostram que a fenda foi de pelo menos 1.000 km, terminando em um ponto ao sul de Mianmar. Além disso, foi produzida a uma velocidade impactante.
O movimento telúrico foi tão intenso que, menos de 10 minutos depois, a terra na localidade tailandesa de Phuket moveu-se horizontalmente 27 centímetros, segundo os sensores do GPS. Na ilha de Langkawi, Malásia, o deslocamento foi de 17 centímetros, e em Sampali, Indonésia, de 15 centímetros, segundo a equipe dirigida por Christophe Vigny, pesquisador do Laboratório de Geologia do Centro Nacional de Pesquisas Científicas da França.
Movimentos de 5 a 10 milímetros foram registrados a até 3.000 km do epicentro, segundo sensores instalados em Kunming (sul da China), Bangalore e Hyderabad (sul da Índia), e Sabah (leste da Malásia).
Os geólogos puderam fazer a reconstituição do que realmente aconteceu em 26 de dezembro com base nos dados fornecidos por 60 estações de medição GPS, localizadas a uma distância de 400 a 3.000 km do epicentro.
Pesquisadores destacaram que a instalação de novas estações deste tipo na região permitirá acompanhar a evolução das deformações do solo resultantes do terremoto, o que "proporcionará informações fundamentais sobre o mecanismo de tremor de terra e os cenários que é possível esperar".
Em março, os cientistas calcularam que o tremor atingiu 9,3 graus na escala Richter, mais que o dobro do que se pensava, o que o torna o segundo maior terremoto já registrado. O fenômeno liberou tanta tensão ao longo dessa falha na crosta terrestre que, teoricamente, não deveriam acontecer terremotos ou tsunamis da mesma magnitude nos próximos 400 anos, aponta o estudo de março, feito por Seth Stein e Emile Okal, pesquisadores da Northwestern University, nos Estados Unidos.
A situação é diferente mais ao sul, já que a tensão se deslocou para outras seções de uma falha distinta, criando condições para novos terremotos, alertaram os cientistas.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Eclipse Lunar - 15 de junho

Minas verá eclipse total da lua na próxima quarta

Elaine Pereira -

Publicação: 13/06/2011 18:28 Atualização: 13/06/2011 19:22
Se você gosta de fenômenos da natureza, fique atento ao céu na próxima quarta, dia 15. Um eclipse total da lua poderá ser visto no Brasil. A fase de total penumbra terá início às 16h22 e terminará às 18h03, durando uma hora, 40 minutos de 13 segundos, tempo suficiente para permitir aos mineiros observar o satélite encoberto na meia hora final dessa fase.
O fenômeno promete ser bonito, porque a lua aparecerá eclipsada bem próxima à linha do horizonte, dando a impressão de que é maior. Só o começo do fenômeno não poderá ser visto do Brasil, já que a lua nascerá no país no começo da noite.
De acordo com o Observatório Astronômico Frei Rosário, da UFMG, para ver o eclipse, o ideal é estar em um local alto, que permita uma visão desobstruída do leste. Quanto mais distante vermos o horizonte leste, mais cedo veremos a Lua nascer e por mais tempo veremos esse eclipse. O Observatório estará aberto para quem quiser ver tudo de lá.
De acordo com o mapa abaixo divulgado pelo observatório, quem estiver em alguma localidade sobre a linha P1 (à esquerda da região de visibilidade total), verá a lua nascer no início da primeira fase penumbral. Quem estiver sobre a linha U1 (também à esquerda da região de visibilidade total), verá a lua nascer no início da fase parcial. E quem estiver sobre a linha U4 (também à esquerda), verá a lua nascer no final da fase parcial.