terça-feira, 11 de maio de 2010

O Planeta Terra

Movimento de Rotação da Terra
Rotação é o movimento que a Terra faz ao girar em torno de seu próprio eixo no sentido anti-horário. Não só a Terra, mas todos os planetas do sistema solar e o Sol realizam o movimento de girar em torno de si mesmo. A rotação completa da Terra (360º) dura exatamente 23 horas 56 minutos 4 segundos e 9 centésimos.
Esse movimento é responsável por pela existência dos dias e das noites. Quando um lado da Terra está para o lado do sol, é dia, consequentemente, do lado oposto é noite. Sem o movimento da Rotação não haveria vida na Terra, já que este movimento desempenha um papel primordial no equilíbrio de temperatura e composição química da atmosfera.
A Terra realiza o movimento de rotação a uma velocidade impressionante: medida na linha do equador, ela atinge 1,674 km/h. É mais rápida que o som, que se propaga a cerca de 1,2 mil km/h. A velocidade de rotação de Júpiter, o maior planeta do sistema solar, é de 40 mil km/h na linha do equador.
A rotação do planeta Terra ocorre de oeste para leste, ou seja, o Leste vê o nascer do sol primeiro que o Oeste. Um exemplo disso é o caso do Brasil e do Japão, onde a diferença de fusos horários é exatamente 12 horas, assim, quando no Japão são 6h da manhã, no Brasil são 6h da tarde.

Pontos cardeais
A necessidade de localizar-se e orientar-se no espaço geográfico é de grande relevância para o homem e suas atividades em diferentes períodos da humanidade. Todos os meios de orientação, desde a utilização de astros e estrelas até o GPS (Sistema de Posicionamento Global), contribuíram com as navegações em busca de novas terras, com as rotas comerciais, guerras e muitas outras aplicações.
Existem diversas formas de orientação, uma delas é a dos pontos cardeais. Pontos cardeais correspondem aos pontos básicos para determinar as direções, são concebidos a partir da posição na qual o sol se encontra durante o dia. Os quatro pontos que direcionam para as direções mais importantes e abrangentes são: Norte (sigla N), denominado também de setentrional ou boreal; Sul (S), chamado igualmente de meridional ou austral; Oeste (O ou W), conhecido também como ocidente; e Leste (E), intitulado de oriente.
Para estabelecer uma localização mais precisa são usados os pontos que se encontram no meio dos pontos cardeais. Esses pontos intermediários são denominados de pontos colaterais, Sudeste (entre sul e leste e sigla - SE), Nordeste (entre norte e leste - NE), Noroeste (entre norte e oeste - NO) e Sudoeste (entre sul e oeste - SO).
Existem ainda maneiras mais precisas de orientação, oriundas dos pontos cardeais e colaterais. Nesse caso, refere-se aos pontos subcolaterais que se encontram no intervalo de um ponto cardeal e um colateral, que totalizam oito pontos. São eles: norte-nordeste (sigla NNE), norte-noroeste (NNO), este-nordeste (ENE), este-sudeste (ESE), sul-sudeste (SSE), sul-sudoeste (SSO), oeste-sudoeste (OSO) e oeste-noroeste (ONO).
Para inserir todos os pontos apresentados foi criada a rosa-dos-ventos, chamada também de rosa-dos-rumos e rosa-náutica.

Coordenadas geográficas
São linhas imaginárias pelas quais a Terra foi “cortada”, essas linhas são os paralelos e meridianos, através dos paralelos e meridianos é possível estabelecer localizações precisas em qualquer ponto do planeta.

Veja abaixo alguns itens importantes nas coordenadas geográficas:
• Plano Equatorial: É um plano imaginário que divide a Terra em dois pólos: norte e sul de forma igual, mas de uma maneira metafórica é o mesmo que cortar uma laranja em duas partes iguais com uma faca.

• Paralelos: São linhas imaginárias paralelas ao plano equatorial.

• Meridianos: São linhas imaginárias paralelas ao meridiano de Greenwich que ligam os pólos norte e sul.

• Latitude: É a distância medida em graus de um determinado ponto do planeta entre o arco do meridiano e a linha do equador.

• Longitude: É a localização de um ponto da superfície medida em graus, nos paralelos e no meridiano de Greenwich.

Meridiano de Greenwich

Greenwich se tornou um meridiano referencial internacionalmente em 1884, devido a um acordo internacional que aconteceu em Washington, isso para padronizar as horas em todo o mundo, Greenwich foi escolhido por “cortar” o observatório Astronômico Real, localizado em Greenwich, um distrito de Londres.

Fusos horários
A necessidade dos fusos é devido ao movimento de rotação da Terra, na qual essa gira no seu próprio eixo, esse movimento dá origem aos dias e as noites, perfazendo em 24 horas.
Ao realizar o movimento da Terra (rotação), um lado do planeta recebe luz solar (dia) e o outro lado fica sombreado (noite), o movimento e a luz do sol que incide criam as variações como manhã, tarde, noite, madrugada, então a qualquer momento sempre terá 24 horas distintas.
A partir dessas informações verifica-se que a Terra que é esférica possui 360o, e o movimento de rotação que ela realiza gasta 24 horas para ser realizado, se dividirmos 360o por 24 horas, resultará 15o, então cada 15o, que é a distância entre dois meridianos, corresponde à 1 hora, isso é denominado fuso horário.
O ponto Zero é o meridiano de Greenwich ao leste, a cada 15o aumenta 1hora, e a oeste de Greenwich a cada 15o diminui 1hora.

Fusos brasileiros
Fuso horário é a divisão feita na esfera terrestre para que se tenha padronização de horário a partir da movimentação da Terra. O movimento de rotação realizado pela Terra demora 24 h para se completar fazendo com que o movimento de 360º seja dividido pelas tais 24 h, determinando assim os fusos horários.
O fuso horário se concentra nos meridianos de longitude que utilizam múltiplos de 15. No Brasil, utiliza-se três fusos horários onde estes permanecem atrasados se comparados ao meridiano de Greenwich.
A 30º de Greenwich, o Brasil tem as regiões das Ilhas Oceânicas atrasadas duas horas. A 45º de Greenwich, o Brasil tem as regiões de Brasília, Goiás, Minas Gerais, Tocantins, Paraná e todos os estados litorâneos atrasados três horas. A 60º de Greenwich, o Brasil tem as regiões de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Roraima, parte do Pará, parte do Amazonas e o Acre que atrasados quatro horas.
O horário oficial utilizado como base para todo o território brasileiro é o de Brasília que se mantêm atrasado três horas em relação ao meridiano de Greenwich. Durante o conhecido horário de verão, é acrescida uma hora às regiões que o utiliza como forma de diminuir o consumo de energia da região.

O horário de verão
Horário de verão ou DST (Daylight Saving Time) é a prática de adiantar o relógio em uma hora. O mesmo foi Idealizado por Benjamin Franklin, em 1784, nos Estados Unidos. A intenção de Franklin era aproveitar a luz natural durante os dias mais longos do ano. No entanto, o governo americano não gostou da idéia. O primeiro país a adotar oficialmente o DST foi a Alemanha, durante a Primeira Guerra Mundial.


O objetivo do horário de verão é a economia do consumo de energia por meio do melhor aproveitamento da luz natural do dia. Assim, a prática reduz a demanda em períodos considerados como “horários de ponta” (das 18 às 21h), onde o consumo é bem maior. No Brasil, o horário de verão foi instituído pela primeira vez no verão de 1931/1932. Em 1985, depois de 18 anos sem sua instituição, a prática de adiantar os relógios em uma hora foi novamente adotada em razão da queda do nível de água nos reservatórios das hidrelétricas. Após esse período, o horário de verão passou a ocorrer em todos os anos.
Por meio do aproveitamento da luz natural, se obtém uma redução de 4 a 5% no consumo de energia elétrica, o que faz com que o país não sofra com problemas decorrentes da falta de energia. O DST se inicia no verão pelo fato de a estação ser a mais quente e a que mais provoca o aumento do consumo de eletricidade: refrigeração, condicionamento de ar, ventilação, etc.
O horário é adotado em toda a Europa, na maior parte da América do Norte e Austrália. A medida só funciona nas regiões distantes da linha do Equador, já que nesta estação os dias são mais longos e as noites mais curtas. Nas regiões próximas ao Equador, o horário de verão não traz nenhum benefício, pois os dias e as noites têm duração igual ao longo do ano.
Embora proporcione a redução do consumo, o horário de verão é visto por muitos como algo relativamente desnecessário e prejudicial à saúde, já que o mesmo altera o relógio biológico das pessoas, provocando uma mudança brusca dos ritmos do organismo humano que, normalmente, estão sincronizados entre si, seguindo uma ordem temporal interna.

Estações do ano
Todo mundo já sabe que durante o ano ocorrem quatro estações: Primavera, verão, outono e inverno.
As estações do ano acontecem por causa da inclinação da terra em relação ao sol. O movimento do nosso planeta em torno do sol dura um ano. Esse movimento recebe o nome de translação e a sua principal conseqüência é a mudança das estações do ano.
Se a Terra não se inclinasse em seu eixo, não existiriam as estações. Cada dia teria 12 horas de luz e 12 horas de escuridão. E como o eixo do planeta terra forma um ângulo com seu plano orbital, existe o verão e o inverno, dias longos e dias curtos. Durante o Verão, os dias amanhecem mais cedo e as noites chegam mais tarde. Ao longo dos três meses desta estação, o sol se volta, lentamente para a direção norte e os raios solares diminuem sua inclinação. No início do Outono, os dias e as noites têm a mesma duração: 12 horas. Isso é porque a posição do sol está exatamente na linha do Equador.
Porém, o sol, vai continuar se distanciando aparentemente para norte. A partir daí, os raios solares atingem o mínimo de inclinação no início do Inverno, e, ao contrário do Verão, os dias serão mais curtos e as noites mais longas.
Então, o Sol vai começar a se deslocar na direção sul. Começando então a Primavera e os dias e as noites terão a mesma duração.
Portanto, as estações do ano e a inclinação dos raios solares variam com a mudança da posição da Terra em relação ao Sol. Quando o Pólo Norte se inclina em direção ao Sol, o hemisfério Norte se aquece ao calor do verão. Seis meses mais tarde, a Terra percorreu metade de sua órbita. Agora o Pólo Sul fica em ângulo na posição do Sol. É verão na Austrália e faz frio na América do Norte.

As quatro estações:

Outono : De 21 de março a 21 de junho
Do latim: autumno. Também conhecido como o tempo da colheita, pois é nesta época que ocorrem as grandes colheitas. Os dias ficam mais curtos e mais frescos. As folhas e frutas, já estão bem maduras e começam a cair no chão. Os jardins e parques ficam, coberto de folhas de todos os tamanhos e cores.
Isto por que os países lá do hemisfério norte precisam se preparar para o inverno que está chegando. É necessário armazenar bastante comida para nada possa faltar!

Inverno: De 21 de junho a 23 de setembro

Do latim: hibernu, tempus hibernus, tempo hibernal. Associado ao ciclo biológico de alguns animais ao entrar em hibernação e se recolherem durante o período de frio intenso. Estação que sucede o Outono e antecede a Primavera.
O inverno é a estação mais fria do ano. Os dias são curtos e por isso escurece mais cedo.
No sul do Brasil é comum ver a neve cair, cobrindo o chão e as plantas. Já nas outras regiões como São Paulo e Rio de Janeiro, é a chuva quem dá o ar da sua graça.
Como a temperatura cai nessa fase, as pessoas tendem a passar mais tempo dentro de casa, principalmente debaixo das cobertas!

Primavera: De 23 de setembro a 21 de dezembro.
Do latim: primo vere, no começo do verão.
Ah, essa é a estação mais florida do ano! Representa a época primeira, a estação que antecede o Verão.
Com o fim do inverno, os voltam a ser mais longos e quentes. Este é o período em que os animais se reproduzem e constroem seus ninhos. Os insetos como as borboletas e abelhas, voam de flor em flor em busca néctar que as flores possuem.
A temperatura não é tão baixa e nem tão alta fazendo da primavera uma época muito agradável.

Verão: De 21 de dezembro a 21 de março.
Do latim vulgar: veranum, veranuns tempus, tempo primaveril ou primaveral.
Chegou o Verão, a estação mais quente do ano. Muito calor e dias bem longos. As temperaturas estão lá em cima. Relativo a primavera. Estação que sucede a Primavera e antecede o Outono.

As árvores estão verdes e carregadas de frutas. Neste período a Terra recebe mais chuva por causa da vaporização das águas. O céu fica, ás vezes, fica nublado com pesadas nuvens que são o acúmulo de águas dos rios e dos mares transportadas para a atmosfera em forma de vapor.
O verão é uma estação muito gostosa, com a chegada das férias e um clima de alegria no ar.

O Início das estações do ano – Solstício e Equinócio
O raios solares incidem perpendicularmente sobre o trópico de Câncer (no hemisfério Norte) em 21 de junho e, no trópico de Capricórnio (no hemisfério Sul), em 21 de dezembro. Quando o Sol atinge o ponto mais baixo no céu em relação à Terra, ocorre um fenômeno chamado solstício de verão, que marca a chegada dessa estação. No solstício de verão, verificam-se o dia mais longo e a noite mais curta do ano.

Já quando o Sol atinge seu ponto mais alto em relação à Terra ocorre o solstício de inverno que marca o começo da estação fria. No hemisfério Sul, observa-se a entrada do inverno no dia 21 de junho e, no hemisfério Norte, no dia 21 de dezembro. No solstício de inverno, acontecem a noite mais longa e o dia mais curto do ano.
Outro fenômeno a ser mencionado é o equinócio que ocorre quando os raios solares atingem a Terra perpendicularmente sobre a linha do Equador. Em 21 de março, no hemisfério Norte, ocorre o equinócio de primavera, e, no dia 23 de setembro, ocorre o equinócio de outono. Durante o equinócio, o dia e a noite tem a mesma duração na maior parte dos lugares da Terra (12 horas).

Ano civil e sideral

Com a palavra "ano", designamos o tempo que a Terra demora a girar em torno do Sol. Mas podemos falar em dois "tipos" de ano: 1) o ano civil, adotado por convenção, para regulamentar e regularizar as atividades humanas, com duração estabelecida em 365 dias; 2) o ano sideral ou astronômico, isto é o tempo real do movimento de translação, que possui 365 dias, cinco horas, 49 minutos e dois segundos, ou seja, arredondando mais seis horas a cada ano civil.
Para sincronizar o ano civil com o ano sideral, às seis horas deixadas de lado são somadas de quatro em quatro anos civis, perfazendo um total de 24 horas ou um dia. Esse dia é acrescentado a fevereiro, o menor dos meses. Ou seja, é como se fizéssemos uma correção do ano civil de quatro em quatro anos para fazê-lo coincidir com o sideral. O ano de 366 dias, com o 29 de fevereiro, recebe o nome de ano bissexto.
Ocorrência das marés
Num campo gravitacional terrestre ideal, ou seja, sem interferências, as águas à superfície da Terra sofreriam uma aceleração idêntica na direcção do centro de massa terrestre, encontrando-se assim numa situação isopotencial (situação A na imagem). Mas devido à existência de corpos com campos gravitacionais significativos a interferirem com o da Terra (Lua e Sol), estes provocam acelerações que actuam na massa terrestre com intensidades diferentes. Como os campos gravitacionais actuam com uma intensidade inversamente proporcional ao quadrado da distância, as acelerações sentidas nos diversos pontos da Terra não são as mesmas. Assim (situação B e C na imagem) a aceleração provocada pela Lua têm intensidades significativamente diferentes entre os pontos mais próximos e mais afastados da Lua.
Desta forma as massas oceânicas que estão mais próximas da Lua sofrem uma aceleração de intensidade significativamente superior às massas oceânicas mais afastadas da Lua. É este diferencial que provoca as alterações da altura das massas de água à superfície da Terra.
Quando a maré está em seu ápice chama-se maré alta, maré cheia ou preamar; quando está no seu menor nível chama-se maré baixa ou baixa-mar. Em média, as marés oscilam em um período de 12 horas e 24 minutos. Doze horas devido à rotação da Terra e 24 minutos devido à órbita lunar.
A altura das marés alta e baixa (relativa ao nível do mar médio) também varia. Nas luas nova e cheia, as forças gravitacionais do Sol estão na mesma direcção das da Lua, produzindo marés mais altas, chamadas marés de sizígia. Nas luas minguante e crescente as forças gravitacionais do Sol estão em direcções diferentes das da Lua, anulando parte delas, produzindo marés mais baixas chamadas marés de quadratura.

Zonas térmicas
A Terra realiza vários movimentos, um deles é o de rotação que gira em torno de si mesmo e por isso toda face da Terra recebe luz solar.
Devido à forma esférica do planeta Terra, os raios solares incidem de forma diferente quanto à intensidade em distintos lugares do planeta, sendo que nas áreas próximas à linha do Equador, ou zona intertropical, a luz atinge a superfície terrestre de forma perpendicular desse modo, automaticamente, maior a intensidade e o calor.
A partir da zona intertropical em direção aos pólos, os raios, devido à forma arredondada do planeta, incidem na superfície dessas regiões com menor intensidade, pois os mesmos atingem o planeta de maneira inclinada e conseqüentemente as temperaturas são menores.
A partir dessa idéia fica claro que entre dois pólos existe uma grande oscilação de temperaturas, decorrente principalmente do modo e da intensidade com que os raios solares incidem na superfície que determinam a existência de elevadas, baixas e médias temperaturas dispersas em toda extensão do planeta.
Para regionalizar as áreas similares quanto ao recebimento de luz solar, o globo terrestre foi classificado em cinco zonas térmicas que são: zona tropical ou intertropical, zonas temperadas, essa apresenta no norte e no sul, que ocorre também nas zonas polares.
Zonas Polares: os raios solares atingem a superfície terrestre de maneira bastante inclinada, portanto as temperaturas são as mais baixas da Terra.
Zonas temperadas: os raios incidem à superfície de forma relativamente inclinada em relação à zona intertropical, desse modo as temperaturas são mais amenas.
Zona tropical: áreas que recebem luz solar de forma praticamente vertical em sua superfície, o fato produz regiões com temperaturas elevadas, conhecida como zona tórrida do planeta.

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