Nome completo: Stephen Bantu Biko
Nascimento: 18 de Dezembro de 1946 África do Sul
Morte: 12 de setembro de1977 (30 anos)
Ocupação: Ativista político
Ideias notáveis: Anti-racismo
e anti-apartheid
Anita Porfirio 14 de setembro de 2012
Quem
já assistiu ao filme “Um Grito de Liberdade”, com Denzel Washington
e Kevin Kline, deve ter se emocionado com a história de Steve Biko.
Se você não viu, tudo bem, continue lendo e vai entender porque escolhemos esta
frase.
À
semelhança de Nelson Mandela, Biko foi um defensor ferrenho dos
direitos dos negros na África do Sul. Na década de 1960, ele se tornou um
líder do movimento estudantil e anti-apartheid no país africano, inspirando
milhares de pessoas. Mas, obviamente, suas atividades também o fizeram ganhar
alguns inimigos. Mesmo assim, Biko continuou se expondo com o objetivo de levantar
os oprimidos e fazê-los reivindicar seus direitos de cidadãos e,
principalmente, de seres humanos.
Em
1973, quando o apartheid estava em um de seus momentos mais repressores, Biko
foi banido de sua terra natal e “deletado” do cotidiano sul-africano: ele
estava proibido de discursar e fazer aparições públicas, e o povo não podia
fazer qualquer referência ao ativista. E para piorar, ele também não podia sair
da região de King William’s Town. Biko era, literalmente, ilegal. Mas isso
não o impediu de continuar lutando nas sombras.
Frequentemente,
Biko furava as proibições e se reunia com companheiros de causa. E isso
funcionava muito bem, até o dia em que ele foi pego. Em agosto de 1977, Biko
foi capturado ao tentar cruzar o bloqueio e feito prisioneiro da polícia
sul-africana.
Na
prisão, passou por tortura e maus tratos, sofreu danos cerebrais por causa de
violência e, depois de uma viagem de mais de 1000 km que o levaria a uma
prisão-hospital, morreu em decorrência das lesões e privações. Os policiais
que o mataram alegaram que ele morreu porque estava em greve de fome. Hoje, ele
é um herói nacional.
Deu para entender a escolha da frase
que resume bem a vida de Biko, né?
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