terça-feira, 7 de março de 2017

Cientistas identificam novo continente no Hemisfério Sul: a Zelândia

Geólogos agora lutam pelo reconhecimento da região, que em boa parte fica submersa no sudoeste do oceano Pacífico.
Por BBC
17/02/2017 14h00  Atualizado 17/02/2017 14h51

No mapa acima, publicado no 'Geological Society of America's Journal', os sete continentes conhecidos dos geólogos mais a Zelândia (Foto: GNS)
Um novo continente, quase completamente submerso, foi identificado por cientistas no sudoeste do oceano Pacífico e batizado como Zelândia.
As montanhas mais altas dessa nova região, no entanto, já eram nossas conhecidas e despontam na Nova Zelândia, segundo os geólogos.
Agora, os cientistas estão empenhados em uma campanha para que o continente seja reconhecido.
Um artigo publicado a publicação científica Geological Society of America's Journal afirma que a Zelândia tem 5 milhões de quilômetros quadrados - quase dois terços do tamanho da vizinha Austrália, que tem 7,6 milhões de quilômetros quadrados.

Critérios
Cerca de 94% desta área estão submersos - há apenas poucas ilhas e três grandes massas de terra visíveis na sua superfície: as ilhas do Norte e do Sul da Nova Zelândia e a Nova Caledônia.
É comum pensar que é preciso que uma região esteja na superfície para ser considerada um continente. Mas os especialistas levaram em conta outros quatro critérios: elevação maior em relação ao entorno, geologia distinta, área bem definida e crosta mais espessa do que a do fundo do oceano.
Mas sendo assim, quantos continentes temos atualmente, afinal?
A resposta é que, como vários critérios podem ser adotados, falta consenso entre os especialistas sobre esse número.

Oitavo continente?
Embora ainda seja ensinada na escola, a divisão em cinco continentes - América, África, Europa, Ásia e Oceania - é considerada deficiente entre os estudiosos porque não leva em conta critérios geológicos.
Uma outra divisão mescla critérios geológicos e socioculturais, separando, por exemplo, as Américas do Norte (que inclui a Central) e do Sul. *
Europa e Ásia - que às vezes aparecem como um único continente, a Eurásia - tornam-se dois blocos distintos, respeitando as diferenças culturais entre seus povos.
Somando África, Oceania e Antártida, teríamos assim sete continentes - a Zelândia viria a ser o oitavo.
O principal autor do artigo, o geólogo neozelandês Nick Mortimer, disse que os cientistas vêm se debruçando sobre as informações há mais de duas décadas para provar que a Zelândia é um novo continente.
"O valor científico de classificar a Zelândia como um continente vai muito além de apenas ter mais um nome em uma lista", explicaram os pesquisadores.
"O fato de um continente poder estar tão submerso e ainda não fragmentado" é interessante para a "exploração da coesão e do rompimento da crosta continental".
Mas como a Zelândia vai entrar na lista de continentes? Os autores de livros didáticos devem ficar tensos novamente?
Em 2005, Plutão foi rebaixado à categoria de planeta anão pelos astrônomos e saiu da lista de planetas, alterando o que as escolas ensinaram durante 80 anos.
No entanto, não existe uma organização científica que reconheça formalmente os continentes.
Então, a mudança só vai ocorrer com o tempo - se as futuras pesquisas realmente adotarem a Zelândia como o oitavo deles. *

*  Nota do Prof. Francisco. 
Se se considerar que a América seja dividida em duas: América do Norte e América Central um continente, e a América do Sul outro. De maneira geral, considera-se que são seis continentes: América, Europa, Ásia, África, Oceania e Antártida. A América um único continente.


http://g1.globo.com/natureza/noticia/cientistas-identificam-novo-continente-no-hemisferio-sul-a-zelandia.ghtml

sexta-feira, 3 de março de 2017

Dia Internacional da Mulher

História do 8 de Março

As histórias que remetem à criação do Dia Internacional da Mulher alimentam o imaginário de que a data teria surgido a partir de um incêndio em uma fábrica têxtil de Nova York em 1911, quando cerca de 130 operárias morreram carbonizadas. Sem dúvida, o incidente ocorrido em 25 de Março daquele ano marcou a trajetória das lutas feministas ao longo do século 20, mas os eventos que levaram à criação da data são bem anteriores a este acontecimento. 

O dia 8 de Março é o resultado de uma série de fatos, lutas e reivindicações das mulheres (principalmente nos EUA e Europa) por melhores condições de trabalho e direitos sociais e políticos, que tiveram início na segunda metade do século XIX e se estenderam até as primeiras décadas do XX.

No dia 8 de Março de 1857, trabalhadores de uma indústria têxtil de Nova Iorque fizerem greve por melhores condições de trabalho e igualdades de direitos trabalhistas para as mulheres. O movimento foi reprimido com violência pela polícia. Em 8 de Março de 1908, trabalhadoras do comércio de agulhas de Nova Iorque, fizeram uma manifestação para lembrar o movimento de 1857 e exigir o voto feminino e fim do trabalho infantil. Este movimento também foi reprimido pela polícia.

No dia 25 de Março de 1911, cerca de 145 trabalhadores (maioria mulheres) morreram queimados num incêndio numa fábrica de tecidos em Nova Iorque. As mortes ocorreram em função das precárias condições de segurança no local. Como reação, o fato trágico provocou várias mudanças nas leis trabalhistas e de segurança de trabalho, gerando melhores condições para os trabalhadores norte-americanos.
 

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de Março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem ao movimento pelos direitos das mulheres e como forma de obter apoio internacional para luta em favor do direito de voto para as mulheres (sufrágio universal). Mas somente no ano de 1975, durante o Ano Internacional da Mulher, que a ONU (Organização das Nações Unidas) passou a celebrar o Dia Internacional da Mulher em 8 de Março.


https://novaescola.org.br/conteudo/301/por-que-8-de-marco-e-o-dia-internacional-da-mulher
http://www.suapesquisa.com/dia_internacional_da_mulher.htm



Slogans das montadoras de automóveis

Veja abaixo os principais slogans e seu significado:


MARCA
SLOGAN
Significado
Find new roads
Encontre novos caminhos
Go further
Vá além
Creative technologie
Tecnologia criativa
Das auto
O carro
Movidos pela paixão
Changeons de vie, changeons l’automobile
Mude a direção
Motion & emotion
Movimento e emoção
New thinking, new possibilities
Novos pensamentos, novas possibilidades
The power of surprise
O poder de surpreender
Let´s go places
Vamos conseguir, vamos chegar lá*
The power of dreams
O poder de sonhar
Innovation tha excites
Inovação que excita, que empolga*
Drive@earth
Segundo, a mitsubishi é uma alusão ao meio-ambiente
Vorsprung durch technik
Evolução através da tecnologia*
Freude am fahren
Puro prazer de dirigir
MERCEDES-BENZ
Das beste oder nichts
O melhor ou nada
LAND ROVER
Above and beyond
Acima e à frente

* Tradução aproximada
http://www.blogauto.com.br/saiba-o-significado-dos-slogans-das-marcas-de-automoveis/

Nasa descobre sistema solar com 7 planetas parecidos com a Terra

Nasa descobre sistema solar com 7 planetas parecidos com a Terra
Três desses planetas estão na zona habitável. A expectativa é que eles possam ter oceanos de água em forma líquida
access_time22 fev 2017, 15h17 - Atualizado em 23 fev 2017, 09h04

                            Ilustração (NASA/JPL/Divulgação)

São Paulo – A Nasa anunciou nesta quarta-feira que encontrou o primeiro sistema solar com sete planetas de tamanho similar ao da Terra pela primeira vez na história. O sistema foi encontrado a cerca de 39 anos-luz de distância–uma distância relativamente pequena em termos cósmicos.
Dos sete planetas, três estão dentro de uma zona habitável, onde é possível ter água líquida e, consequentemente, vida. Os astros mais próximos do seu sol devem ser quentes demais para ter água líquida e os mais distantes devem ter oceanos congelados.
Os planetas orbitam uma estrela anã chamada Trappist-1, que é similar ao Sol e um pouco maior do que Júpiter. Segundo a agência espacial, os astros têm massas semelhantes à da Terra e são de composição rochosa. A expectativa da Nasa é que, na pior das hipóteses, ao menos um dos planetas tenha temperatura ideal para a presença de oceanos de água em forma líquida, assim como acontece na Terra.
As observações preliminares indicam que um dos planetas pode ter oxigênio em sua atmosfera–o que possibilitaria a realização de atividades fotossintéticas por lá. Para que haja vida como concebida por nós, no entanto, é preciso a presença de outros elementos na atmosfera, como metano e ozônio.
Segundo o estudo, que foi publicado na revista Nature, há chances de os cientistas encontrarem vida nesses planetas. “Não é mais uma questão de ‘se’, mas uma questão de ‘quando'”, disse Thomas Zurbuchen, administrador da Direção de Missão Científica da Nasa, na coletiva que anunciou a descoberta.
Telescópios na Terra e o Hubble, um telescópio espacial, poderão analisar em detalhes as moléculas das atmosferas dos planetas. Nessa exploração, o Telescópio James Webb, que será lançado ao espaço em 2018, terá papel fundamental. Ele será equipado com luz infravermelha, ideal para analisar o tipo de luz que é emitida da estrela Trappist-1.
Quando o novo telescópio da European Space Organisation começar a funcionar, em 2024, será possível saber se há realmente água nesses planetas.
Mesmo que os pesquisadores não encontrem vida nesse sistema, ela pode se desenvolver lá. O estudo indica que a Trappist-1 é relativamente nova. “Essa estrela anã queima hidrogênio tão lentamente que vai viver por mais 10 trilhões de anos–que é sem dúvida tempo suficiente para a vida evoluir”, escreveu Ignas A. G. Snellen, do Observatório de Leiden, na Holanda, em um artigo opinativo que acompanha o estudo na revista Nature.
Apesar da similaridade entre a Terra e os planetas do sistema recém-descoberto, a estrela Trappist-1 é bem diferente de nosso Sol. A estrela tem apenas 1/12 da massa do nosso Sol. A sua temperatura também é bem menor. Em vez dos 10 mil graus Celsius que nosso Sol atinge, o Trappist-1 tem “apenas” 4.150 graus em sua superfície.
De acordo com o New York Times, a estrela também emite menos luz. Um reflexo disso seria uma superfície mais sombria. A claridade durante o dia, por lá, seria cerca de um centésimo da claridade na Terra durante o dia. Uma dúvida que paira sobre os cientistas é qual seria a cor emitida por pela Trappist-1. Essa cor pode variar de um vermelho profundo a tons mais puxados para o salmão.

Como foi feita a descoberta
Tudo começou em 2016, quando Michael Gillon, astrônomo na Universidade de Liège, na Bélgica, descobriu três exoplanetas orbitando uma estrela anã. Ele e seu grupo encontraram os astros após notar que a Trappist-1 escurecia periodicamente, indicando que um planeta poderia estar passando na frente da estrela e bloqueando a luz.
Para estudar a descoberta mais a fundo, o pesquisador usou telescópios localizados na Terra, como o Star, da Universidade de Liège, o telescópio de Liverpool, na Inglaterra, e o Very Large Telescope da ESO, no Chile. Já no espaço, Gillon usou o Spitzer, o telescópio espacial da Nasa, durante 20 dias.
Com as observações no solo e no espaço, os cientistas calcularam que não havia apenas três exoplanetas, mas sete. A partir dessa análise, foi possível descobrir o tempo de translação, a distância da estrela, a massa e o diâmetro dos sete astros. De acordo com os pesquisadores, ainda é preciso observar o sistema solar por mais algum tempo para saber novos detalhes, como a existência de água líquida.
Exoplanetas
descoberta de exoplanetas, aqueles que orbitam estrelas que não sejam o Sol, está em ritmo bastante elevado. Até poucas décadas atrás, cientistas imaginavam que estrelas deviam ter planetas orbitando, mas não contavam com ferramentas técnicas apropriadas para a descoberta. Nos últimos 20 anos, com as descobertas acontecendo sem parar, cientistas já atingiram a marca de 3.400 exoplanetas catalogados. Saiba mais: 5 fatos impressionantes sobre exoplanetas (e a busca pela vida no espaço) 
“Nos últimos anos, evidências de que planetas do tamanho da Terra são abundantes na galáxia se acumulam, mas as descobertas de Michael Gillon e de seus colaboradores indicam que esses planetas são ainda mais comuns do que se pensava”, segundo o astrônomo Ignas Snellen. Snellen não estava envolvido na descoberta e publicou sua opinião em um artigo na Nature.
Para cada planeta que avistamos na Terra, existem de 20 a 100 mais deles que não conseguimos ver do nosso mundo por não passarem em frente de sua estrela principal, segundo o pesquisador.
http://exame.abril.com.br/ciencia/nasa-descobre-sistema-solar-com-7-planetas-parecidos-com-a-terra/

Como capturar porcos selvagens

Você sabe como capturar porcos selvagens?

Havia um professor de química em um grande colégio com alunos de intercâmbio em sua turma. Um dia, enquanto a turma estava no laboratório, o professor notou um jovem do intercâmbio que continuamente coçava as costas e se esticava como se elas doessem.

O professor perguntou ao jovem qual era o problema. O aluno respondeu que tinha uma bala alojada nas costas pois tinha sido alvejado enquanto lutava contra os comunistas de seu país nativo que estavam tentando derrubar seu governo e instalar um novo regime, um "outro mundo possível".

No meio da sua história ele olhou para o professor e fez uma estranha pergunta: "O senhor sabe como se capturam porcos selvagens?"

O professor achou que se tratava de uma piada e esperava uma resposta engraçada. O jovem disse que não era piada.

"Você captura porcos selvagens encontrando um lugar adequado na floresta e colocando algum milho no chão. Os porcos vêm todos os dias comer o milho de gratuito. Quando eles se acostumam a vir todos os dias, você coloca uma cerca, mas só em um lado do lugar em que eles se acostumaram a vir. Quando eles se acostumam com a cerca, eles voltam a comer o milho e você coloca um outro lado da cerca. Mais uma vez eles se acostumam e voltam a comer. Você continua desse jeito até colocar os quatro lados da cerca em volta deles com uma porta no último lado. Os porcos que já se acostumaram ao milho fácil e às cercas, começam a vir sozinhos pela entrada. Você então fecha a porteira e captura o grupo todo."

"Assim, em um segundo, os porcos perdem sua liberdade. Eles ficam correndo e dando voltas dentro da cerca, mas já foram pegos. Logo, voltam a comer o milho fácil e gratuito. Eles ficaram tão acostumados a ele que esqueceram de como caçar na floresta por si próprios, e por isso aceitam a servidão."


Devemos ficar muito atentos: se bobearmos, não prestarmos atenção, em pouco tempo teremos nosso espaço totalmente fechado e em mais algum tempo estaremos acostumados ao milho que colocam lá no centro. Adaptados à essa dominação seremos os porcos selvagens da vez.