sábado, 18 de março de 2023

Aventuras dos irmãos Bethke - Fugas da Alemanha Oriental

 O jovem alemão Ingo Bethke não estava satisfeito com a vida que levava na Berlim Oriental de 1975. Aos 21 anos, queria ver o mundo, conhecer outros lugares, outras pessoas, mas não sabia como. Sendo morador da antiga Alemanha Oriental, suas únicas alternativas eram uma viagem às praias iugoslavas, às montanhas polonesas ou a algumas cidades – Praga, Moscou, São Petersburgo. Quisesse Ingo passar uma temporada em Nova York, visitar o Louvre, passear pelas ramblas de Madrid ou conhecer o Vaticano, tinha ele três saídas: esquecer dessas coisas, desdenhar sob a alegação (que ele provavelmente já ouvira) de que não havia nada de interessante no mundo capitalista burguês ou – o mais perigoso – revoltar-se.  A primeira alternativa exigia conformismo; a segunda, capacidade de auto-engano.  Ingo não tinha nem uma coisa, nem outra. Restou-lhe apenas a revolta.

De fato, só alguém muito, mas muito revoltado – na verdade, totalmente cego pela revolta – poderia ter uma idéia semelhante à de Ingo: atravessar do muro de Berlim. Não se tratava apenas de um muro a saltar.  Era, na verdade, um espaço entre dois muros – um do lado ocidental, outro do oriental – chamado de “Terra de Ninguém”, composto por minas terrestres, areia, cães enormes e postos de observação com guardas armados e dispostos a atirar para matar. Pouquíssimos alemães conseguiram passar dali para o outro lado. Ingo sabia disso – havia servido como soldado nos postos de observação do muro. Porém, justamente por isso, sabia que até mesmo aquela engenhosa construção militar germânica tinha lá suas falhas.
Uma delas encontrava-se nas proximidades do Rio Elba, onde apenas uma cerca de arame farpado separava os dois lados  e alguns patrulheiros passavam ocasionalmente de barco. Mesmo assim, havia minas terrestres nas regiões costeiras, com potência suficiente para explodir um homem grande como Ingo. Com muita dificuldade, conseguiu abrir a cerca, passar pelo campo minado e chegar até o rio. Para evitar o ataque dos patrulheiros de barco, mergulhou e passou enquanto respirava por um canudo.
Ingo deixou dois irmãos, Holger e Egbert, no seu antigo país. Deixou também um exemplo: era possível, sim, driblar o monstro totalitário que lhes aprisionava a existência.
Holger tentou fazer o mesmo em 31 de março de 1983, só que de maneira diferente. Posicionado num telhado de um prédio um conjunto residencial cortado ao meio pelo muro (quando da construção do muro, os geniais engenheiros comunistas seguiram o traçado do muro à risca e passaram ao meio de conjuntos residenciais já construídos, separando famílias inteiras por questão de metros), combinou com seu irmão, Ingo, que ficasse no telhado do prédio à sua frente, já no lado Ocidental. Com uma espécie de arco mecânico, atirou uma flecha amarrada a um cabo de metal de um lado a outro. Prendendo o fio, Holger atravessou o espaço do muro pelo alto.
Alguns anos depois, Ingo e Holger resolveram também ir pelo alto para ir buscar o irmão mais novo, Egbert, que havia ficado para trás. Só que de outra maneira: pintaram dois ultraleves com a foice e o martelo e, vestidos com uniformes militares, resolveram fazer uma manobra ainda mais ousada. No dia 26 de maio de 1989, os dois levantaram voo no lado Ocidental para apanhar Egbert, escondido atrás de moitas no lado Oriental. A aventura foi toda filmada. Assista o vídeo e conheça os irmãos Bethke e suas aventuras no https://www.youtube.com/watch?v=jfVCijjxLPE
Hoje, os três irmãos vivem na Alemanha unificada. Tivessem esperado alguns meses mais, não precisariam ter arriscado suas vidas com o voo. Tivessem esperado alguns meses mais, não teríamos essa história espetacular de coragem, espírito de combate e luta incessante pelo mais elementar dos direitos que um homem decente pode aspirar.

Vídeos:
https://www.youtube.com/watch?v=jfVCijjxLPE
https://www.youtube.com/watch?v=w152SBIUlT8&ab_channel=MelyssaCastañeda


10 fugas simplesmente fantásticas para atravessar o Muro de Berlim

10 fugas simplesmente fantásticas para atravessar o Muro de Berlim

 08/11/2014 21:29 BRST | Atualizado 26/01/2017 21:45 BRST

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·         Charlotte AlfredAssociate World Editor, The Huffington Post


Por 28 anos, a Alemanha Oriental, controlada por comunistas, foi cortada do enclave capitalista de Berlim Ocidental por uma barreira de concreto, arame farpado e guardas fortemente armados.

As primeiras barricadas, do que se tornaria o Muro de Berlim, surgiram em agosto de 1961, após o número de alemães orientais, que deixavam a RDA (República Democrática da Alemanha) via Berlim Ocidental, atingir níveis recordes. Nas três décadas seguintes, a barreira dividiria famílias e bairros que, certa vez, compartilharam a mesma cidade.

No dia 09 de novembro de 1989, o muro caiu quase tão rapidamente como quando apareceu pela primeira vez. Quando um oficial da Alemanha Oriental anunciou prematuramente a abertura da fronteira, milhares de alemães orientais, exaltados com a notícia, dirigiram-se para o muro e começaram a destrui-lo, pedaço por pedaço. O acadêmico britânico Timothy Garton Ash descreveu a cena como "a maior festa de rua já conhecida na história do mundo."

O Muro foi uma barreira letal nas três décadas em que se manteve em pé. Os guardas da fronteira estavam sob ordens estritas: "Não hesite em usar sua arma, mesmo quando as violações contra a fronteira acontecerem com mulheres e crianças", descrevia um arquivo do serviço secreto da Alemanha Oriental de 1973. Estima-se que pelo menos 138 pessoas morreram ao tentar cruzar a fronteira.

Enquanto alguns conseguiram cruzar o muro de forma segura, não está claro qual foi o número exato de pessoas que conseguiram cruzar para a parte ocidental. Algumas estimativas afirmam que 5.000 alemães orientais chegaram a Berlim Ocidental através do muro. Homens, mulheres e crianças esgueiravam-se pelas barreiras policiais, escondendo-se em veículos e em túneis, sob o concreto.

Para comemorar o 25º aniversário da queda do Muro de Berlim, desenterramos as dez tentativas mais ousadas e corajosas realizadas por pessoas que queriam escapar da Alemanha Oriental.

1. O TREM DESVIADO

A polícia da Alemanha Oriental usou picaretas e pás para destruir trilhos usados por Harry Deterling ao guiar um trem para Berlim Ocidental em 5 de dezembro de 1961 (AP Foto/Comprada)

Quatro meses após o Muro ter sido erguido, um jovem engenheiro ferroviário de Berlim Oriental avistou uma lacuna na barreira. Harry Deterling descobriu um trilho de trem abandonado que ainda corria de um subúrbio de Berlim Oriental para Berlim Ocidental. Deterling prontamente se inscreveu para conduzir o trem na rota mais próxima e planejou "o último trem para a liberdade. "No dia 05 de dezembro de 1961, Deterling levou sua família e amigos a bordo, drenou o ar do freio de emergência do trem, e acelerou a todo vapor em direção a Berlim Ocidental, fazendo com que algum guardas da fronteira voassem pelos areas. Uma vez do outro lado, um dos passageiros ligou para a polícia de Berlim Ocidental para informá-los: "Acabamos de escapar com um trem." A Alemanha Oriental bloqueou a linha férrea no dia seguinte.

2. O ROUBO DE UM TANQUE


Veículo blindado de Engel depois que colidiu com o muro de Berlim, em 19 de abril de 1963(Keystone-France/Gamma-Keystone via Getty Images)

O soldado da Alemanha Oriental, Wolfgang Engels, pode ter ajudado a construir o Muro de Berlim em 1961, mas dois anos depois ele também planejou sua fuga. E não foi um plano muito bem feito, descreve o The Local. Em 16 de abril de 1963, Engels roubou um tanque da Alemanha Oriental e esmagou-o contra a barreira de concreto, chorando: "Eu vou sair daqui para o Ocidente, alguém quer vir junto?". O veículo não conseguiu romper o muro. Engels saiu do carro e tentou escalar a barreira, mas ficou preso no arame farpado e foi baleado duas vezes pelos guardas de fronteira da Alemanha Oriental. Eventualmente alemães ocidentais que haviam ido beber em um bar nas proximidades, foram socorrê-lo e o ajudaram a descer do arame farpado. Engels mais tarde descreveu ao The Christian Science Monitor como ele recuperou a consciência no balcão do bar. "Quando eu virei minha cabeça e vi todas as marcas ocidentais de bebidas alcoólicas na prateleira, eu sabia que tinha conseguido", ele disse.

3. EM UM CONVERSÍVEL


Foi assim que Heinz Meixner dirigiu seu carro Sprite sem o para-brisas, de modo que seria baixo o suficiente para passar pelos postos fronteiriços em Berlim, na Alemanha, por volta de 1961 (Express/Archive Photos/Getty Images) (Express/Archive Photos/Getty Images)

Foi o amor que levou Heinz Meixner a se arriscar no ousado esquema. Enquanto trabalhava em Berlim Oriental, o austríaco se apaixonou por Margarete Thurau, mas as autoridades negaram-lhe a autorização para se casar com ela na Aústria. Meixner decidiu, mesmo assim, levar a sua amada e sua futura sogra embora. Ele alugou um carro conversível, removeu o para-brisa e tirou um pouco de ar dos pneus para fazer com que o veículo ficasse ainda mais próximo do chão. Em 5 de maio de 1963, com Thurau e sua mãe escondidas na parte de trás, Meixner dirigiu até posto fronteiriço, apelidado de Checkpoint Charlie. Quando Meixner chegou ao posto de inspeção, ele se abaixou e pisou no acelerador passando por baixo da barreira e chegando a Berlim Ocidental.

4. NADANDO


Hartmut Richter com os restos do Muro de Berlim, em 8 de outubro de 2014. (ODD ANDERSEN/AFP/Getty Images)

Em 1966, Hartmut Richter, então com 18 anos, nadou por quatro horas por todo o Canal Teltow, enganando os guardas de fronteira da Alemanha Oriental e assim chegou a Berlim Ocidental. "Um cisne me atacou, cães latiam e eu tive que esperar várias vezes e mergulhar até que a costa estivesse livre", disse Richter depois do ocorrido à Agência France Presse. "Eu tive hipotermia e estava exausto quando finalmente consegui chegar e desmaiei quando pisei em terra firme." Alguns anos mais tarde Richter voltou para a Alemanha Oriental e começou a contrabandear amigos no porta-malas de seu carro - mais de 30 pessoas escaparam com a ajuda dele. Em 1976, ele foi preso e condenado a 15 anos de prisão. A Alemanha Ocidental garantiu sua libertação depois de quatro anos na cadeia.

5. EM UM COLCHÃO DE AR


Os barcos alemães (à direita) patrulham enquanto os barcos da fronteira da Alemanha Ocidental (à esquerda) se posicionam na margem leste do rio Elba. (AP Photo/S)

Ingo Bethke se familiarizou com as margens do Rio Elba, ao norte de Berlim, enquanto servia como guarda na fronteira da Alemanha Oriental. Quando ele decidiu fugir de Berlim Oriental, em 1975, Bethke retornou para o rio com um amigo e um colchão de ar. Primeiro, eles tiveram que passar por uma cerca de metal, arames e um campo minado. Mas a dupla conseguiu chegar ao rio, onde, silenciosamente, os dois remaram no colchão de ar rumo à Alemanha Ocidental.

6. POR UMA CORDA SUSPENSA

A família de Ingo Bethke ficou sob escrutínio das autoridades da Alemanha Oriental depois de sua deserção. Seu irmão, Holger, decidiu segui-lo e planejou uma fuga igualmente ousada. Holger treinou arco e flecha e encontrou um prédio alto, com vista para Berlim Ocidental. Em maio de 1983, ele entrou no sótão e disparou um cabo de arame sobre o muro, usando um arco e flecha. Ingo estava esperando do outro lado e pendeu o cabo em seu carro. Com uma roldana de metal, Holger montou uma tirolesa por cima do muro e foi se juntar ao seu irmão em Berlim Ocidental.

7. EM AVIÕES SOVIÉTICOS FALSIFICADOS



Graffiti no lado de Berlim Ocidental do Muro de Berlim em 29 de abril de 1984. (JOEL ROBINE/AFP/Getty Images)

Dois irmãos elaboraram um plano extremamente audacioso, a fim de libertar o seu terceiro irmão, Egbert. Eles aprenderam a voar e pintaram dois aviões ultraleves com estrelas vermelhas no estilo soviético. Em Maio de 1989, eles estavam prontos. Eles se vestiram com uniformes militares e voaram por cima do Muro de Berlim Oriental, pegando Egbert, que os esperava, e infiltrando-o de volta ao Ocidente. Os irmãos estiveram separados por mais de uma década. "Eu pensei que nunca iria ver meus irmãos novamente, mas eles vieram do céu como anjos e me levaram para o paraíso", lembrou Egbert mais tarde.

8. EM UM BALÃO DE AR QUENTE


Os berlinenses ocidentais observam os alemães orientais descarregarem placas de concreto pré-fabricadas para reforçar o Muro de Berlim no Wilhelm Strasse, em Berlim, Alemanha, em 12 de setembro de 1961. (AP Photo/Eddie Worth, File)

Mecânico de aviões, Hans Peter Strelczyk teve inspiração para a sua fuga em um programa de TV da Alemanha Oriental, sobre a história do balonismo. Junto com seu amigo Gunter Wetzel, ele construiu um balão de ar quente para atravessar ambas as famílias para o ocidente. Os amigos construíram um motor com cilindros de gás propano e suas esposas costuraram lençóis para o balão. Depois de uma primeira tentativa frustrada, as duas famílias finalmente planaram e atravessaram o Muro em 16 de setembro de 1979, aterrissando 30 minutos mais tarde em um arbusto de amora em solo alemão ocidental.

9. EM UMA CORDA BAMBA


Na praça Potsdam, um soldado da Alemanha Oriental corta um arame farpado em cima do muro que dividia Berlim, Alemanha, em 12 de agosto de 1966. (AP Photo/Herrmann)(AP Photo/Herrmann)

O trapezista Horst Klein foi proibido de se apresentar na Alemanha Oriental por causa de suas crenças anticomunistas. Ele então usou suas habilidades equilibristas para fugir para Berlim Ocidental. "Eu não podia mais viver sem o cheiro do circo nas minhas narinas", disse Klein aos jornais na época. Em dezembro de 1962, Klein escalou um poste de energia elétrica, perto do Muro de Berlim e, pendurado bem acima das patrulhas, foi avançando através de um cabo elétrico em desuso. Suas mãos dormentes de frio fizeram com que ele caísse da corda e quebrasse os dois braços, mas ele caiu dentro de Berlim Ocidental.

10. FUGA EM MASSA PELO TÚNEL


Um modelo de túnel de fuga do ocidente para o oriente de Berlim no museu Underworlds, em Berlim, Alemanha, 11 de setembro de 2009. (AP Photo/Maya Hitij)

Várias centenas de alemães orientais fugiram por uma rede de túneis secretos por baixo do Muro de Berlim. Em 1962, cerca de uma dúzia de idosos alemães do ocidente cavaram seu caminho para Berlim através do que mais tarde foi chamado de "Túnel dos Idosos". Durante duas noites, em 1964, 57 pessoas escaparam por um outro túnel, que ficou conhecido como o "Túnel 57". Foi a maior fuga em massa na história do Muro de Berlim.

sexta-feira, 17 de março de 2023

Sugestão de respostas - Exercício de fixação

 Exercício de fixação

1 – O que vem a ser relevo?

O relevo é o termo que designa o conjunto de formas presentes na superfície terrestre. Tais formas, como montanhas, planaltos e planícies, surgiram há milhares de anos, e continuam em constante transformação mediante a ação de diversos agentes internos e externos. O conceito de relevo reúne assim todas as formas presentes na litosfera, a camada mais externa da esfera terrestre.

2 – Quais são as formas de relevo e suas características?

Planaltos: formações caracterizadas pela forma plana no topo e íngreme nas laterais. Eles são transformados prioritariamente pelos agentes externos do relevo que esculpem as suas feições. Tal ação resulta em formas como as chapadas e as mesas. Os planaltos apresentam uma elevada altitude.

Planícies: formas de relevo de altitude diminuta, predominantemente atreladas às margens de corpos de água diversos. Nas planícies predomina o processo de deposição. O acúmulo de sedimentos, carreados por agentes como água, produz feições como as planícies.

Montanhas: formas de relevo que apresentam a maior altitude. Sua formação é advinda dos agentes internos do relevo, como tectonismo e vulcanismo, que atuam em conjunto com os agentes externos do relevo, como a erosão. As regiões montanhosas são caracterizadas pelas formações íngremes, de grande amplitude e declividade.

Depressões: forma de relevo marcada pelo rebaixamento, quando comparada a áreas circundantes. Portanto, são zonas onde predominam os agentes externos do relevo, especialmente a erosão.

3 – Qual é a função da hidrografia?

A hidrografia é uma área do conhecimento geográfico que se dedica ao estudo da água presente no planeta Terra. Sendo parte da Geografia física, a hidrografia é responsável pelo mapeamento e caracterização dos diferentes corpos hídricos de superfície e de subsuperfície, que são: rios; lagos; mares; geleiras; oceanos; aquíferos.

4 – Como se dá a atuação de uma bacia hidrográfica?

Também chamada de bacia de drenagem, é uma área drenada por um rio principal, que dá nome à bacia, e os seus afluentes e subafluentes. Essa área é delimitada pelo divisor de águas, porções mais elevadas do relevo que as separam de outras unidades de drenagem. Toda a água que entra nesse sistema por meio das chuvas, principalmente, é drenada em direção a um mesmo canal, que consiste no rio principal, cujo leito se encontra na porção mais rebaixada da bacia.

5 – Identifique e localize as zonas térmicas da Terra.

Zona Tropical ou Intertropical: entre os trópicos.

Zona Temperada: entre os trópicos e os círculos polares.

Zona Polar: entre os círculos polares e os polos.

6 – Que elementos e fatores determinam as condições climáticas do planeta?

Os principais elementos climáticos são: radiação, temperatura, pressão e umidade e os principais fatores são: latitude, altitude, maritimidade e continentalidade, massas de ar, vegetação, correntes marítimas e até o relevo.

Entre os fatores que estabelecem a existência das zonas térmicas podemos destacar a forma do planeta, a inclinação do eixo da Terra e o movimento de translação ao redor do Sol.

7 – Caracterize a vegetação e os fatores que a definem.

É caracterizada como o conjunto de plantas de uma determinada região. Em razão da diversidade climática da Terra, com destaque para a variação da temperatura e umidade, existem coberturas vegetais distintas.

8 – Relacione os principais tipos de vegetação que existem.

Tundra: é vegetação predominante no extremo norte do Hemisfério Setentrional e é composta basicamente por capim e junco, musgos e líquens. Apresenta-se nas baixíssimas temperaturas.

Floresta de coníferas: comum das regiões de temperaturas baixas, cujo clima é continental frio ou polar. A maioria das árvores tem folhas em forma de agulha, sendo uma forma de não acumular neve, como, por exemplo, o pinheiro.
Floresta temperada: vegetação típica de regiões de clima temperado, apresentando as quatro estações do ano bem definidas: primavera, verão, outono e inverno. As principais espécies vegetais são carvalhos, faias e bordos.
Floresta tropical: compreende as regiões próximas à linha do Equador. A temperatura média, a umidade e a quantidade de chuvas são bastante elevadas. A fauna e a flora são diversificadas, como o que ocorre na floresta Amazônica, que é a maior floresta tropical do mundo.
Savana: também conhecida como cerrado, esse tipo de vegetação é comum na porção central da América do Sul, norte da América Central, além de áreas da Austrália e do continente africano. As árvores são de pequeno porte e têm o caule torto.

Deserto: é a vegetação típica de regiões semiáridas, áridas e hiperáridas. A quantidade de chuva é baixíssima, fato que impossibilita o desenvolvimento de vida animal e de vegetação na maior parte dos desertos.
Estepe: o clima predominante é o temperado continental, comum na região central da América do Norte, centro-sul da América do Sul, Ásia Central, leste da Austrália e sul da África. A cobertura vegetal é composta por gramíneas e arbustos de pequeno porte.

Vegetação de montanha: como o próprio nome diz, essa vegetação é comum em pontos elevados, tais como os Andes, Himalaia, entre outras regiões montanhosas. A vegetação é pouco diversificada, visto que o clima não é propício para o seu desenvolvimento.
Vegetação mediterrânea: a vegetação é composta por árvores de pequeno porte, como, por exemplo, oliveiras e sobreiros.

sexta-feira, 3 de março de 2023

Exercício de fixação 03/03/23

1 - O que vem a ser relevo?

2 - Quais são as formas de relevo e suas características?

3 - Qual é a função da hidrografia?

4 - Como se dá a atuação de uma bacia hidrográfica?

5 - Identifique e localize as zonas térmicas da Terra.

6 - Que elementos e fatores determinam as condições climáticas do nosso planeta?

7 - Caracterize a vegetação e os fatores que a definem.

8 - Relacione os principais tipos de vegetação existentes.

quinta-feira, 2 de março de 2023

Regiões climáticas da Terra

 Zonas térmicas da Terra


As zonas térmicas ou zonas climáticas da Terra são regiões do planeta, com diferentes incidências de radiação e iluminação solar. Elas são delimitadas pelos paralelos Círculo Polar Ártico, Trópico de Câncer, Trópico de Capricórnio e Círculo Polar Antártico.

Através dessas zonas de iluminação e aquecimento é possível entender os climas da Terra e até mesmo como se deu a ocupação humana no planeta. A distribuição desigual de luz solar na superfície terrestre afeta a temperatura das regiões e a formação das paisagens.

As zonas térmicas da Terra são:

Zona Tropical ou Intertropical: entre os trópicos. Trata-se da região mais exposta ao Sol, sendo assim recebe muita iluminação e aquecimento já que os raios solares chegam de forma perpendicular. Consequentemente, a duração do dia e da noite não apresentam grandes diferenças.

Zona Temperada: entre os trópicos e os círculos polares. Os raios solares atingem a região de forma inclinada fazendo com que apresente temperaturas amenas. É possível perceber que as estações do ano bem definidas, os dias são mais longos no verão e mais curtos no inverno.

Zona Polar: entre os círculos polares e os polos. Os dias exibem diferentes durações ao longo do ano por receber raios solares de maneira bastante inclinada. O inverno marca uma estação que em algumas regiões ficam até meses sem receber luz do Sol, diferente do verão no polo oposto quando os dias são prolongados.

Existem ao menos 11 climas no mundo, cuja existência é condicionada pela distribuição desigual de calor e de umidade pelo planeta Terra.

Os principais climas do mundo são clima equatorial, clima tropical, clima tropical de monção, clima semiárido, clima desértico ou árido, clima subtropical, clima mediterrâneo, clima temperado, clima subpolar ou subártico, clima frio de montanha e clima polar.

Os climas mais frios do mundo são aqueles de alta latitude, como os climas subpolar e polar.

Os climas mais quentes do mundo acontecem em áreas de baixa latitude, como o clima desértico (ou árido).

Os principais elementos climáticos são: radiação, temperatura, pressão e umidade e os principais fatores são: latitude, altitude, maritimidade e continentalidade, massas de ar, vegetação, correntes marítimas e até o relevo.

Entre os fatores que estabelecem a existência das zonas térmicas podemos destacar a forma do planeta, a inclinação do eixo da Terra e o movimento de translação ao redor do Sol.


As formações vegetais

A luminosidade solar, a temperatura, os ventos, as chuvas e a umidade definem a vida vegetal de uma determinada região. Pode-se dizer que a vegetação é o espelho do clima. 

Vegetação é caracterizada como o conjunto de plantas de uma determinada região. Em razão da diversidade climática da Terra, com destaque para a variação da temperatura e umidade, existem coberturas vegetais distintas.

A seguir os principais tipos de vegetação: 

Tundra: é vegetação predominante no extremo norte do Hemisfério Setentrional e é composta basicamente por capim e junco, musgos e líquens. Apresenta-se nas baixíssimas temperaturas.

Floresta de coníferas: comum das regiões de temperaturas baixas, cujo clima é continental frio ou polar. A maioria das árvores tem folhas em forma de agulha, sendo uma forma de não acumular neve, como, por exemplo, o pinheiro.

Floresta temperada: vegetação típica de regiões de clima temperado, apresentando as quatro estações do ano bem definidas: primavera, verão, outono e inverno. As principais espécies vegetais são carvalhos, faias e bordos.

Floresta tropical: compreende as regiões próximas à linha do Equador. A temperatura média, a umidade e a quantidade de chuvas são bastante elevadas. A fauna e a flora são diversificadas, como o que ocorre na floresta Amazônica, que é a maior floresta tropical do mundo.

Savana: também conhecida como cerrado, esse tipo de vegetação é comum na porção central da América do Sul, norte da América Central, além de áreas da Austrália e do continente africano. As árvores são de pequeno porte e têm o caule torto.

Deserto: é a vegetação típica de regiões semiáridas, áridas e hiperáridas. A quantidade de chuva é baixíssima, fato que impossibilita o desenvolvimento de vida animal e de vegetação na maior parte dos desertos.

Estepe: o clima predominante é o temperado continental, comum na região central da América do Norte, centro-sul da América do Sul, Ásia Central, leste da Austrália e sul da África. A cobertura vegetal é composta por gramíneas e arbustos de pequeno porte.

Vegetação de montanha: como o próprio nome diz, essa vegetação é comum em pontos elevados, tais como os Andes, Himalaia, entre outras regiões montanhosas. A vegetação é pouco diversificada, visto que o clima não é propício para o seu desenvolvimento.

Vegetação mediterrânea: a vegetação é composta por árvores de pequeno porte, como, por exemplo, oliveiras e sobreiros.