sábado, 5 de agosto de 2023

Massacre de Beslan


Massacre de Beslan

Tentativa de independência da Chechênia em 2004


cerco escolar de Beslan (também conhecido como crise dos reféns da escola de Beslan ou massacre de Beslan) começou em 1º de setembro de 2004, durou três dias, envolveu o aprisionamento ilegal de mais de 1 100 pessoas como reféns (incluindo 777 crianças) e terminou com a morte de pelo menos 334 pessoas (sendo 156 crianças). A crise começou quando um grupo de militantes islâmicos armados, principalmente inguches e chechenos, ocupou a Escola Número Um (SNO) na cidade de Beslan, Ossétia do Norte (uma república autônoma na região da Ciscaucásia na Fedração Russa) em 1º de setembro de 2004. Os sequestradores foram enviados pelo senhor da guerra checheno Shamil Basayev, que exigiu o reconhecimento da independência da Chechênia e a retirada de tropas russas da região. No terceiro dia do impasse, as forças de segurança russas invadiram o prédio com o uso de tanques, foguetes incendiários e outras armas pesadas. Até dezembro de 2006, 334 pessoas (excluindo os terroristas) foram identificadas como mortas, incluindo 186 crianças.


O evento levou a repercussões políticas e de segurança na Rússia; mais notavelmente, contribuiu para uma série de reformas do governo federal, consolidando o poder no Kremlim e fortalecendo os poderes do Presidente da Rússia. Os aspectos em relação aos militantes continuavam sendo controversos: permanecem dúvidas sobre quantos terroristas estavam envolvidos, a natureza de seus preparativos e se uma parte do grupo havia escapado. Questões sobre o gerenciamento da crise pelo governo russo também persistem, incluindo alegações de desinformação e censura na mídia, apesar dos jornalistas presentes em Beslan terem sido autorizados a cobrir livremente a crise, a natureza e o conteúdo das negociações com os terroristas, a alocação de responsabilidade pelo resultado final e as percepções de que força excessiva foi usada na tragédia. O Tribunal Europeu do Direitos Humanos (TEDH) criticou o governo russo em uma decisão de 2017 por não tomar precauções suficientes antes do evento e por usar força letal excessiva ao concluir o cerco, o que violava o "direito à vida".



Fonte:Wikipédia

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